sábado, 6 de novembro de 2010
Mistério de um animal não muito agradável, mas que eu gosto muito:
A Rã
É interessante que este animal consegue pular as maiores alturas em relação ao se corpo, até cem vezes seu tamanho. No entanto, se colocarmos uma rã dentro de uma panela com água sem assustá-la, ela fica dentro. Se acendermos o fogo, ela vai se adaptando ao calor, a água ferve e ela morre. Como a rã é burra! Podia ter pulado. Os vícios e as dependências fazem assim conosco, esquenta a água aos poucos, e vamo-nos acostumando.
Nós não podemos ser jovens anfíbios (família a que pertence a rã). Não podemos nos acostumar com a “água ” dos sentimentos que vai fervendo e nos aprisionando, não podemos acostumar com a água das bebidas, sexo desregrado, drogas, ciúmes, modismos. Nós não podemos levar a vida sem sentido sem rumo, simplesmente fazendo como a rã se tornando dependente do “clima externo”.
Acredito que nós somos em certo aspecto igual a uma rã. Temos a capacidade de pular, de saltar, de sair fora das situações que nos aprisiona. Temos uma força maior dentro de nós que nos liberta dos vícios, das dependências que não nos faz livres, temos dentro de nós o próprio Espírito Santo que nos molda e nos transforma em jovens novos.
Meu Deus, somos jovens e São João já nos disse: “Jovens, eu vos escrevo porque vencestes o maligno. Filhinhos, eu vos escrevi porque conheceis o Pai. Jovens, eu vos escrevi porque sois fortes e a Palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o maligno” (1Jo 2,13-14).
Temos que assumir aquilo que somos: Jovens! Com uma força tão grande que não nos permite ficar parado nas criaturas ( pessoas, drogas, sexo, vícios) mas que nos remete a uma total dependência que liberta e nos lança ao Cristo.
“Ver Jesus, contemplar o seu Rosto, é um desejo insuprimível, mas um desejo que, infelizmente, o homem consegue deformar. É o que acontece com o pecado, cuja essência se encontra precisamente em afastar os olhos do Criador, voltando-os para a criatura. Aqueles «gregos» em busca da verdade não poderiam aproximar-se de Cristo, se o seu desejo, animado por um ato livre e voluntário, não se tivesse concretizado numa decisão clara: «Queremos ver Jesus».” ((João Paulo II)
Ser verdadeiramente livre significa ter a força de escolher Aquele para quem fomos criados e aceitar o seu senhorio sobre a nossa vida. E lembrando aqui de um filósofo cristão: “ Toda escolha gera uma angustia, pois exige uma perda”. Mas feliz daquele que perde sua vida por causa de Cristo, pois Ele mesmo garante: “ Não perde, ganha”. Galera que possamos ser jovens humanos não jovens anfíbios, e que a cada dia nasça em nós o homem novo feito e pensado por Deus.
É preciso sentir Cristo nas profundezas do nosso coração: todos os bens da terra, todos os bons êxitos profissionais e o próprio amor humano com que sonhamos jamais poderão nos satisfazer completamente. As nossas expectativas mais íntimas e profundas só são saciadas no encontro com Jesus pois dele vem o sentido pleno de nossa vida: “Criastes-nos para Vós [ó Senhor], e o nosso coração está inquieto, enquanto não descansar em Vós”, escrevia Santo Agostinho (Confissões, I, 1). Já dizia nosso saudoso Papa João Paulo II:
“ Não vos deixeis distrair nesta busca.Perseverai nela, porque aquilo que está em jogo é a vossa plena realização e a vossa alegria.”
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