terça-feira, 28 de maio de 2013
Corpus Christi
A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.
A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.
A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.
O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.
No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.
Ao contrário do que se imagina, a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho. Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida". Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus; todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?". No que São Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68). Portanto, é absolutamente claro que: "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo" (Livro Oriente)
Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 21, 29)
Fonte: www.paginaoriente.com
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Como viver o Senhorio de Jesus
Como viver o Senhorio de Jesus |
(resumo da pregação de Reinaldo Beserra dos Reis)
(Com a Bíblia na mão) Cultuamos um Deus que teve a iniciativa de Se revelar, aqui está o primeiro passo da fé. Beije a sua Bíblia como um manjar fino que o Senhor te deu. Coloque-a junto ao coração, pede Reinaldo, enquanto ora ao Espírito Santo.
Leitura: Mt15,21-28 - Fé manifestada por uma pagã.
Ter Jesus como Senhor é dar a Ele a preferência sobre a nossa vida. Tudo foi feito por Ele, por causa Dele e para Ele. Ele revelou esse sonho de Deus desde toda a eternidade: que todas as coisas fossem reunidas em torno de Jesus. Se Jesus é o Senhor, tem que ocupar o 1º lugar. O que Jesus diz é que há momentos na vida, que temos que optar por Ele. Isso dói, exige. Viver o Seu Senhorio “mais ou menos”, quer dizer que não podemos viver aquele sonho.
Na Inglaterra, todo lugar tem o selo da rainha. Mas não é rainha que manda e sim o 1º Ministro. Jesus não quer que o tenhamos pendurado no pescoço, na capa das agendas, que de fato não é ele que manda, mas o 1º ministro: eu mesmo. É preciso sair do trono para dar lugar ao Senhor. É preciso aprender a ter confiança neste Jesus Senhor que sabe o que é melhor para nós, e que recebemos um salvo conduto quando vivemos essa situação. “Se você quiser me seguir”... Além de destronar-se, é preciso tomar a sua cruz. Isso vai de encontro com o que diz a “igreja da prosperidade” que fala “pare de sofrer”.
Você não tem um salvo conduto. Jesus não faz a tempestade não acontecer. Ele é o “homem das dores”. Ele, o Justo, assumiu a suas dores, e por suas chagas fomos curados.
Nesse ano é importante que nós façamos uma revisão de quanto estamos vivendo o Senhorio de Jesus em nossas vidas, o quanto estamos sendo comprometidos neste lugar onde nos plantou, o quanto estamos comprometidos com a obra, com essa graça de renovação a que ele nos vocacionou.
Às vezes queremos muitos benefícios, mas por vezes, não estamos muito dispostos a entregar (não aquilo que nos sobra...). Muitos hoje não estão mais no nosso meio, às vezes nem mais na Igreja. È bom que você entenda que o Senhorio de Jesus é um processo. É preciso que cada vez mais dobremos o nosso joelho, e peçamos que nos dê a graça de proclamar que Ele é o senhor.
Não é num momento, entusiasmo, em que eu resolvo por isso, e que quando as provas vem...preciso entender a minha miséria, dobrar o joelho de novo. Por vezes muitos ficam pelo caminho. Não conseguem passar pelos testes que o Senhorio de Jesus exige.
O que tem a ver essa palavra (Leia novamente Mt15,21-28)?
A Cananéia não era uma pessoa escolhida, aproximou-se de Jesus e disse aquilo.Uma pagã que não teria condições nem de se aproximar dele...
O primeiro teste: Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Quantas pessoas encerram a sua vontade de ter Jesus como Senhor diante do seu primeiro silêncio! Será que você já se aborreceu porque Jesus não respondeu a uma súplica sua?
Uma vez a comunidade de São José do Cerrado, onde eu trabalhava, ia fazer uma excursão. No início da RCC não era novidade que uma pessoa fizesse uma oração. Fui escolhido e fiz uma oração caprichada. Resumo, quando chegamos de viagem o meu filho de 3 anos tinha sido assassinado, estava no necrotério. Que sentimento de impotência ... Que vergonha... O Senhor não ouviu a minha oração...
“Seus discípulos vieram a ele e disseram”... Quantas vezes você não se entusiasmou com Jesus e depois tomou um banho de água fria dos próprios membros da Igreja? E quantos deixaram a RCC por causa disso, embora, tivesse assumido Jesus como Senhor. Temos passado nesse teste? Eu conheço muita gente que se mandou, decepcionou-se, como os discípulos de Jesus.
Outro teste; continua a palavra “Não fui enviado...” Agora é Jesus falando: não se preocupem, não tenho nada com essa mulher. Estou te reconhecendo como Senhor.... Ele, como que ignorando-a diz “eu vim para as ovelhas da casa de Israel”.Também nós, muitas vezes, fomos rejeitados , discriminados, escorraçados, discriminados, por causa da nossa identidade. Já tivemos dioceses onde, se você pertencesse à RCC não podia ser ministro da eucaristia. Isso, escrito no papel! Está aqui o coordenador. Lugares onde os salões são alugados para outras igrejas, para a RCC não.
Tem mais testes. Mas aquela mulher veio prostrar-se diante Dele. Por isso, diz a palavra... “para que diante dele todo seu joelho se dobre”. Prostra-se, e mais uma vez proclama que ele é Senhor. Jesus se comoveu? Piorou as coisas. A maior ofensa aos cananeus era ser chamados de “cães”. Jesus, o doce Jesus, diz para ela “não convém jogar...” Mais uma vez, um argumento de Jesus, como quem diz “- Dá licença, eu tenho mais o que fazer”. Mas ela, diferente de nós, muitas vezes, disse “Senhor, mas os cachorrinhos”... Não disse “Dá licença você ta me ofendendo”, o que seria o normal, ou bater os pés e sair. Seria até compreensível. Não. Ela disse “Senhor, mas os cachorrinhos”...Senhor é dono, as migalhas nos fazem lembrar. Eu me assumo assim como o Senhor está dizendo, eu te considero, estou aqui porque preciso do Senhor, porque só o Senhor pode fazer isso por mim. Não sei se falaríamos isso, mas foi isso. Jesus lhe responde e na mesma hora, sua filha ficou curada. Aleluia!
(Reinaldo convida a todos a ficar em pé para um momento de oração)
Pensa na sua vida. Vai passando na sua cabeça momentos em que você se decepcionou com o silêncio de Jesus, com o seu não, quando foi escorraçado da Igreja, as vezes que o ofenderam com palavras, que te esmagaram, quando você foi comparado a coisas que tiraram a sua dignidade. Vai dizendo:
- Eu reafirmo Senhor, fica comigo! Eu continuo querendo tê-lo por meu Senhor. Quero que sejas o meu Senhor! E nesta manhã, pelo poder do seu Nome, pelo poder do seu Sangue, pelo poder do seu sofrimento, eu quero livremente, não por minhas forças, eu não seria capa... Mas pelo poder do seu Espírito, quero perdoar a todas as pessoas que possam ter me magoado, menosprezado, me diminuído... Quero me perdoar... Colocar a minha vida sob Seu Senhorio, cada vez mais. Pedir que possas me perdoar, Senhor, pelas vezes que me irritei com seu silencio, seu “não” na minha vida. Dá-me maturidade, visão, sensibilidade espiritual...Eu O proclamo, nessa manhã, uma vez mais, que Sois o meu Senhor, porque tudo é seu, porque tens direito, porque me resgatastes do reino das trevas, porque pagastes o preço do meu resgate, com Seu próprio sangue. Eu me entrego, e te convido a ser o Senhor da minha vida!Fonte: http://www.rccsp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=485:como-viver-o-senhorio-de-jesus&catid=141:congresso-estadual-2009 |
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