quarta-feira, 23 de março de 2011
A Batalha Espiritual
''Irmãos caça-fantasmas''
Muitas fantasias têm sido ditas e cridas em nome de uma tão falada batalha que estamos travando contra as forças infernais. Mas será que, antes de amarrar Satanás e suas forças, não seria melhor observar bem o que está acontecendo, de fato, em nome desta batalha?
Temos visto aparecer toda uma demonologia, espalhada dentro dos meios católicos que pouco ou nada têm de católica. Por exemplo, muitos dos nomes de demônios que ouvimos por aí, nada mais são que mitologia afro-brasileira (Exú, Exú Tranca-Rua, Exú Caveira, Zé Pilintra, Preto Véio, Nãnã Buruquê, Pomba Gira, Iemanjá, etc); fazem parte do panteão dos deuses afro-brasileiros mas não da Revelação contida na Sagrada Escritura e na Tradição e, por isso, não podem merecer crédito. Com todo o respeito às manifestações religiosas de outras culturas, para nós cristãos estes nomes são vazios, não querem dizer nada, são ídolos desprovidos de existência e consistência e, portanto, não nos podem fazer nenhum mal. Que diremos então de outros nomes que têm aparecido? Mephistofes, Tremus, Arius, Cumba, Krion, Kruonos, e outros. Segundo alguns pregadores de batalha espiritual, se não soubermos o nome do demônio ele não é expulso; daí a lista tende a se avolumar. Se continuarmos aceitando esta listagem mitológica logo veremos exorcismos do Saci Pererê. À pergunta: "Como é teu nome, demônio?", ouviremos: "Meu nome é Mula-sem-Cabeça", ou "Espírito de Gnomo".
Visto que estão em uma batalha, estes "irmãos caça-fantasmas" logo passam a ver o inimigo em todos os lugares. Em tudo vêem o dedinho do capeta. De dor de cabeça à explosão de shopping, tudo passa pelos planos de guerra de Satã. O Tinhoso, assim descrito, trabalha mais do que Deus.
É fácil reconhecer um irmão "caça-fantasmas". Ele está sempre envolto nas névoas de conversas misteriosas: um tal de ouvi dizer que, não sei quem viu, não sei onde, não se sabe o quê... e por aí vai. É sempre muito escrupuloso; anda armado para batalhar em qualquer lugar e a qualquer hora que dele precisarem. Munido de Bíblia, Devocionário de São Miguel Arcanjo, rosários de todo tipo e muita, muita água benta, lá vai ele pelas ruas frias e insalubres procurando ajudar a próxima vítima. Mas, ele sempre esquece o principal "apetrecho" para um bom ministério de libertação: a doutrina católica sobre os demônios.
Esta doutrina é simples: os demônios, depois da Morte e Ressurreição de Cristo, já perderam a batalha. Como leão, procurando a quem devorar, o diabo ruge. São Pedro recomenda: "Resisti-lhe, firmes na fé". Eis a nossa arma: a fé, que da Santa Igreja recebemos. Sem conhecê-la é impossível agradar a Deus nesta "batalha".
Não é o propósito fazermos aqui um curso de demonologia. Gostaria apenas de indicar alguns princípios que possam nos ajudar no discernimento espiritual. Estes princípios pastorais são resultados de uma pesquisa que realizei como monografia para a conclusão da faculdade de Teologia, num estudo sobre a fenomenologia do milagre.
Ajundando a discernir
1. Os demônios existem como seres pessoais. São anjos caídos, por desobediência a Deus. Assim como o bem se propaga, também o mal. O desejo único dos demônios é propagar o ódio que sentem por Deus.
A Sagrada Escritura nos apresenta Jesus de Nazaré como exorcista (Mc 1,23-28 Mt 8,28-34; 12,22-34 e 17,14-21 e par. etc.). John P. Meier, em sua monumental obra "Um judeu marginal, repensando o Jesus histórico" (volume dois, livro três, Milagres) procurou, com cientificidade, desfazer uma série de erros que alguns teólogos andaram escrevendo sobre o Jesus histórico, fazendo dos seus exorcismos figuras e símbolos; pintavam um Jesus como uma espécie de mestre ético, um tipo de Gandhi palestino, diferente daquele Jesus ao qual temos acesso pelos documentos conhecidos e interpretados.
A atitude de Jesus frente à crença generalizada na existência de espíritos maléficos não foi a de negá-los. Isto poderia ter acontecido, pois a libertação para o povo oprimido por estes seres infernais seria um alívio. Em sua Nova e Eterna Aliança, na sua pregação sobre o Reino, poderiam ficar de fora realidades puramente espirituais como anjos e demônios, mas não foi o que Jesus fez. Não só não os negou, como tomam um lugar de certa relevância nos sinais que manifestam a chegada do Reino de Deus. Os demônios são expulsos em seu nome, e por isto Jesus é acusado (a pior de todas as acusações que encontramos contra ele nos Evangelhos) de expulsar Belzebu pelo poder do próprio Belzebu. Ora, se exorcismo fossem figuras e símbolos, a comunidade primitiva jamais transcreveria uma acusação tão comprometedora; é, pelo menos, o que pensam inúmeros exegetas, como por exmeplo A. Van de Born, no Dicionário Enciclopédico Bíblico, Vozes, p. 1204.
Se Jesus venceu o império do Mal na Cruz, não é verdade que ele não tenha mais ação após a Sua Páscoa, nos ensina a Escritura (At 5,3; 1Cor 7,5; 10,20; 2Cor 4,35; 6,14s; 11,13s; 1Ts 3,5.8; 1Tm 5,15; 2Tm 2,28; 1Pd 5,8; etc.) e toda a tradição católica que nunca deixou de exorcizar os energúmenos.
O mistério do Mal e sua derrota fazem parte da Boa Nova cristã. Por outro lado, não podemos acusar, diretamente, o diabo por todas as coisas ruins que acontecem. Dizia São João Crisóstomo: "Não, não é verdade que o diabo [age] apenas, mas é a própria incúria dos homens que causa as faltas e desgraças" (De diabolo tentatore, Homilia II).
Os demônios podem atuar sobre as pessoas principalmente através da tentação. Por ela o diabo insinua, propõe e até facilita a desordem pecaminosa que é a ofensa a Deus e perdição para a graça na alma. O homem permanece livre na tentação e se cair é culpado de todos os seus atos. Nem toda a tentação é proposta, de modo direto, pelo diabo, mas também pelos hábitos desregrados, ambiente, cultura, política e economia, etc. Somente através da tentação o diabo consegue o seu intento principal que é afastar a pessoa de Deus.
Outras formas de atuação diabólica são mais raras, mas a Igreja as reconhece. São a obsessão, a infestação e a possessão. O mecanismo da obsessão diabólica é o mesmo da obsessão doentia, que a psiquiatria estuda, mas sua causa não é natural, é sobrenatural. Consiste em idéias fixas, vozes, visões, etc. Neste caso a pessoa é afligida, perde a paz, pensa estar louca e pode agir como verdadeiro endemoniado, pois o diabo pode lhe sugerir isto na obsessão. As orações de libertação feitas por leigos têm efeito nestes casos. Já a infestação diz respeito não a pessoas, mas a objetos e locais. A presença diabólica em determinados objetos e locais é atestada pela Igreja nos exorcismos feitos para diversos locais e coisas contidos no Ritual Romano.
A forma raríssima de atuação diabólica é a possessão. Consiste no demônio se apossando do corpo e das faculdades racionais da pessoa a fim de destruir nela a imagem de Deus. O diabo não ganha com esta intervenção extraordinária senão o aparente império de sua maldade, visto que a pessoa desprovida de liberdade, mediante a obsessão ou possessão, não pode pecar, é como o viciado sob o efeito de drogas. Pode haver uma eventual culpa em buscar a presença maligna. Em um tribunal civil, os que buscam uma desculpa no diabo para se safar de penas, são, geralmente, julgados como psicopatas, principalmente quando ficam dúvidas sobre a sanidade mental do envolvido.
A Igreja reserva apenas aos sacerdotes a faculdade de exorcizar uma pessoa (Cf. Código de Direito Canônico, 1172). Este padre precisa de licença do bispo local; o bispo escolhe um sacerdote que se distinga pela piedade, ciência, prudência e integridade de vida. É ele quem dirá se é ou não caso para exorcismo. E se errar? Deus dará um caminho para que a pessoa seja liberta. Se não há padre nomeado, é sinal que o bispo chama para si todos os casos de possessão ou nomeia sacerdotes caso a caso.
O discernimento pode apontar para quatro possibilidades na suposta ação diabólica:
Patologia: Alguns quadros identificados como obsessão-possessão não passam de doenças psíquicas que pedem um psiquiatra e não um padre. Procure, ao menos, saber do passado médico do dito possesso e nunca deixe de rezar pela pessoa.
Parapsicologia: São os fenômenos estudados pela psicologia das profundidades, que busca conhecer os sentidos extra sensoriais, que não têm nada a ver com o sobrenatural. São estudos recentes e não podem ser a medida de toda a avaliação. Se levarmos em conta o que ensinam alguns parapsicólogos, não sobrará nenhum milagre, visto que suas mentes racionalistas não concebem a atuação sobrenatural no mundo natural; só aceitam as leis naturais. Como o diabo pode atuar nas faculdades extra sensoriais, despertando-as, devemos ter prudência na avaliação (Cf. Jofrey Steffon, 'Satanismo é real', Ed. Louva a Deus, p. 171).
Fraude: Há pessoas que mentem, desejando chamar a atenção sobre si, etc. Há ainda o delírio de viciados, que na ausência do álcool, ou da droga, comportam-se como verdadeiros possessos. Isto sem falar nas pessoas acostumadas ao espiritismo, onde possessão-incorporação é coisa comum, aprendida por imitação de outros "médiuns". Nestes casos não temos nenhum diabo incorporado, no máximo uma encenação causada por distúrbios do comportamento, outro caso para o médico e/ou direção espiritual.
Realidade: Descartadas todas as possibilidades anteriores, estamos diante de um caso real de possessão-obssessão-infestação. E o que fazer?
Orando pela libertação da pessoa:
Em caso de obssessão e infestação ou mesmo de uma tentação mais grave, podemos usar das várias orações de libertação que conhecemos. Devemos recomendar a pessoa em questão que procure a Igreja, que se confesse, que busque os sacramentos, em especial a Eucaristia, que vá a Jesus na oração e peça a conversão de vida. Para os lugares infestados use os sacramentais, água e sal exorcizados na Igreja e orações. A intercessão da Santíssima Virgem deve ser buscada de um modo especial.
O leigo está proibido de realizar qualquer tipo de exorcismo, mesmo aquele escrito pelo Papa Leão XIII para uso pessoal e em pequenos grupos, e não para ser usado sobre outrem.
Um assunto constante entre os exorcistas desautorizados, diz respeito à atuação do diabo no espiritismo. Sobre o assunto, resumo aqui o ensino de B. Kloppenburg (In 'A atuação do demônio do espiritismo', REB, junho/57, fac. 2, pp. 301-320) que transmite o autêntico ensinamento da Igreja. Kloppenburg afirma que em certos cultos de invocação de espíritos, inclusive malignos, o homem pode desejar a presença destes espíritos, pode entregar-se a eles, por pacto, aceitar seus projetos de morte, adorá-los, oferecer-lhes sacrifício, etc. Mas, nunca pode obrigá-los a manifestarem-se. A magia negra é, portanto, impossível, pois o homem não dispõe de meios naturais para obter ou provocar efeitos sobrenaturais. Não existem "sacramenta diaboli" (sacramentos diabólicos). Logo, despachos, feitiços, malefícios, vuduh, e coisas deste tipo são ineficazes. Não são a causa da manifestação ou atuação diabólica; o que podem ser é a ocasião permitida por
Deus. Como? Por sugestionamento natural da pessoa que manteve contato com malefícios, e neste caso não há nenhuma atuação direta dos demônios, ou por permissão divina quando do malefício; por isto nas orações rituais as imprecações se dirigem, também, a possíveis malefícios. "São Boaventura ensina que a gana do demônio e a licença do Criador são condições essenciais que possibilitam a intervenção de Satanás nos negócios humanos" (Cf. Op. Cit. p. 318). O ambiente do culto aos espíritos do mal proporciona as condições necessárias para a atuação diabólica. No entanto, é justo lembrar que o espiritismo foi condenado pela Igreja, não porque o diabo atuasse nele, mas porque é uma doutrina em total contradição com a fé cristã e permeada de superstições. Quando o exorcista destrói "trabalhos" durante o exorcismo, ou outros objetos de superstição, não está destruindo a causa da manifestação diabólica, mas a ocasião da perturbação, infestação, obsessão e até, se é o caso, da possessão diabólica. Esta diferenciação é importante para não darmos ao espiritismo um poder que ele não possui.
Estas observações do frei Kloppenburg são fundamentais para uma sadia leitura de livros como este que agora saiu sobre exorcismos (Gabriele Amorth, 'Um exorcista conta-nos', Paulinas, 1996) e que, sem estas referências, que ele não traz, poderiam nos levar a uma espécie de satanização das outras religiões.
Exorcismo é questão de prática, não se trata de uma matéria de áreas especulativas da teologia, pertence à área da Pastoral. Neste sentido, algumas recomendações práticas sobre a questão:
O diabo é o pai da mentira. A pergunta sobre o seu nome é uma prática, pois foi o que Jesus fez com o endemoniado geraseno, mas o nome que o suposto possesso dá ao exorcista não é fundamental para o exorcismo, é uma pergunta ritual. Às vezes o demônio dá nomes que estão ligados aos sintomas que tem provocado na vida do possesso: miséria, luxúria, blasfêmia, e outros. Isto não quer dizer que exista um demônio para cada um destes pecados, o que é mera especulação sem nenhum fundamento na Revelação. Além disto, estes pecados devem-se a pecaminosidade humana, que se combate com a graça, os sacramentos, com a conversão e não com exorcismo.
O exorcismo não é um ato mágico, muito menos um sacramento. Lembre-se que o exorcismo é um sacramental; logo, ele procura fazer o que significa, mas não tem o efeito direto (opera operatur, diz a teologia) como os sacramentos. Por isto um exorcismo pode se estender por horas, parar e prosseguir semanas, meses, anos e, pasme, nunca ser concluído satisfatoriamente. Há casos assim, principalmente naquelas situações em que já houve um comprometimento das faculdades mentais do dito possesso.
É inaceitável a um exorcista, muito menos a um leigo, orar pedindo a manifestação diabólica: "Manifeste-se agora, espírito de Pomba Gira! Espírito de prostituição, manifeste-se para ser exorcizado!". Tal procedimento tem um nome: indução.
Outra idéia intolerável é aquela que ensina que o católico praticante e que vive na graça de Deus pode ser possuído pelo diabo a qualquer momento. Se a possessão é coisa raríssima, tal possibilidade é praticamente impossível, ficando apenas uma chance: a permissão de Deus. E por que Deus permitiria?
Concluindo
Tenho percebido, preocupado, que muitas pessoas parecem não confiar no senhorio de Jesus Cristo sobre as suas vidas. Estão sempre achando que o demônio está influenciando-as, que um feitiço pode pegá-los a qualquer momento. As mesmas superstições que tinham quando não conheciam Jesus; parece que migram com elas para dentro da Igreja. A mentalidade mágica, pouco racional e muito sentimentalista, traz para dentro da fé cristã um perigoso ingrediente de fanatismo e fatalismo diante do mal. É comum vermos pessoas realmente adoecidas pelo terror de serem as próximas vítimas do diabo.
Podemos verificar, também, que muito deste terror provém de certas pregações sobre batalha espiritual, que confirmam e aumentam este medo. É culpa, ainda, das pessoas da Igreja que, ao invés de ajudarem estes atormentados, desprezam-nos fugindo do problema, visto que têm compromissos com outras coisas mais importantes.
Diante de uma pessoa que se diz atormentada pelo demônio devemos agir com prudência, não com medo, pressa, preconceito, racionalismos ou, pior, fugindo. Devemos agir, acreditando na idoneidade da pessoa, ajudando-a; estudar o caso, e sempre, sempre, orar pela pessoa, para que Deus a abençoe e afaste dela todos os males, deste modo genérico, sem afirmar e nem desmentir. Não ficamos "em cima do muro", ganhamos tempo e não faremos um diagnóstico apressado e, provavelmente, falso, ou, pelo menos, que menospreza a pessoa que merece atenção e amor. Assim Jesus nos ensinou.
Juventude
A juventude é o maior tesouro da humanidade
Em que estado ela se encontra?
"Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois isso é justo" (Ef 6,1).
A juventude é chamada de "a flor da idade", porque é bela, forte, pujante, cheia de vida e desafios. Mas, muitos jovens estão sofrendo em nossos dias, porque não sabem o sentido da vida e porque não lhes foi mostrada a sua beleza conforme a vontade de Deus.
Muitos ainda não sabem o valor que têm, por isso desprezam sua própria existência e a dos outros. Perdidos no tempo e no espaço, debatem-se, muitas vezes, no tenebroso mundo do crime, das drogas, da violência, do sexo sem compromisso e de outras mazelas.
O maior tesouro da humanidade é a sua juventude. No entanto, em que estado ela se encontra? A quantas anda este tesouro de carne e espírito? Tenho-o visto desprezado, entregue às drogas, ferido pelas armas, destruído pelo álcool, carente de amor e de vida. Que belo tesouro desvalorizado!
O jovem não tem o direito de abandonar-se ou deixar sua vida se estragar; pois ele é a mais bela obra do Criador. Muitos já perderam o magnífico sentido da vida, mas Deus tem um plano e uma vontade para a vida de cada um.
Leia esta estória:
Havia, na Índia, um sábio que desvendava os mistérios da vida das pessoas; ele era assiduamente procurado. Certa vez, um jovem desconfiado e ousado, quis testar a sabedoria do velho sábio. Pegou um passarinho vivo, escondeu-o atrás do corpo e se apresentou diante do homem de cabelos e barbas já brancos.
- O senhor é sábio mesmo?
- Dizem que eu sou.
- Então, responda-me: o que eu tenho em minhas mãos?
- Deve ser um pássaro; jovens como você gostam muito de caçar os pássaros.
- É verdade, o senhor acertou! Parece que é sábio mesmo. Mas me diga, o pássaro está vivo ou está morto?
O sábio agora estava numa situação difícil; se ele dissesse que o passarinho estava morto, o jovem o soltaria a voar; se dissesse que estava vivo, o jovem o mataria em suas mãos sem que o sábio o notasse. Uma cilada de mestre!
- Então, senhor sábio, o passarinho está vivo ou está morto? Responda-me. O senhor não é sábio?
O velho abaixou a cabeça e pensou um pouco.
Depois respondeu ao jovem:
- Depende de você!
Pensativo e cabisbaixo o jovem foi se afastando e, ao longe, olhando para o velho, soltou o passarinho e começou a chorar.
Você jovem tem um passarinho dentro de você. Matá-lo ou deixá-lo viver depende exclusivamente de você, pois você recebeu o dom mais precioso deste mundo: a liberdade. Este pássaro de ouro, que é sua vida, criada à imagem e semelhança de Deus, está em suas mãos. Eu lhe pergunto: o que você vai fazer dela? Depende de você! A vida é sua e de mais ninguém. É o único dom que de fato é inteiramente seu. O resto é seu, mas está fora de você. Não culpe ninguém pela vida que você está levando.
Paul Claudel, um teatrólogo francês convertido, disse que "o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio". Só Cristo pode dar ao jovem o máximo. Jesus lhe revela a sua beleza e o seu valor; Ele lhe mostra a grandeza de ser "filho amado de Deus".
O jovem cristão, como já foi dito, deve honrar os seus pais, como ensina o quarto mandamento; deve ser fiel a seus amigos e irmãos, estudar e trabalhar, nunca perder tempo e jamais jogar a vida fora com coisas vazias. Terá que descansar e pode se divertir, mas de maneira saudável, sem pecar, sem fazer do prazer um fim, mas apenas um meio de descansar e poder viver bem fazendo o bem aos outros.
É na juventude que Deus nos chama a um encontro pessoal com Ele. Para alguns será um chamado para a vida sacerdotal ou religiosa, vivendo no celibato e entregando a sua vida radicalmente a Deus a serviço do seu Reino. Não existe nada mais belo para um jovem do que a vocação sacerdotal. Sem o sacerdote não há Igreja, não há perdão sacramental dos pecados, não há Eucaristia, não há salvação.
O jovem cristão é também um evangelizador; especialmente sendo exemplo no meio de seus amigos, sem ter vergonha de sua fé e de sua Igreja. Hoje é difícil dar testemunho de Jesus, viver como a Igreja ensina, rejeitando o sexo fora e antes do casamento; fugindo das diversões perigosas e de todo pecado; mas, quanto mais isso for difícil, mais necessário será para a sociedade voltar para Deus. O jovem precisa conhecer a doutrina católica, ler e estudar o Catecismo para saber dizer a seus parentes e amigos qual a sua esperança e as razões de sua fé.
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Prof. Felipe Aquino
quinta-feira, 17 de março de 2011
Vejas os Motivos do Terremoto no Japão
Em 1973, Nossa Senhora se manifestou em Japão à Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, que então tinha 42 anos de idade, no convento das Servas da Ssma. Eucaristia na localidade de Yuzawadai, perto de Akita, província de Sendai.
Quer dizer na região mais atingida pelo terremoto que acaba de causar formidáveis danos no Japão.
Akita fica na mesma latitude do epicentro do colossal abalo sísmico, porém do lado ocidental da ilha, a uma distância de 150 kms de Sendai, a cidade mais atingida, e que fica no lado oriental do arquipélago do Sol Nascente.
As fotos das pavorosas ruínas da cidade de Sendai e vizinhanças estão em todos os jornais, TVs e em sites da Internet.
Akita foi atingida pelo terremoto, mas não pelo devastador tsunami. O santuário de Akita não sofreu danos relevantes.
O terremoto e o tsunami trouxeram de volta à memória as solenes advertências de Nossa Senhora ao clero e ao mundo em 1973. Desde aquela data, a imagem de Nossa Senhora chorou lágrimas, segundo testemunhas, mais de uma centena de vezes e verteu sangue em outras ocasiões.
O fenômeno místico foi analisado pela hierarquia eclesiástica.
Igreja de Nossa Senhora de Akita, Yuzawadai, Sendai |
Em junho de 1988, o Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, deu julgamento definitivo sobre os acontecimentos e mensagens de Akita e os declarou dignos e merecedores de fé.
O mesmo Cardeal Ratzinger ‒ hoje Bento XVI ‒ segundo publicou a revista italiana Jesus em 11 de novembro de 1984, comentou que as mensagens de Fátima e de Akita são “essencialmente a mesma”.
As concordâncias com a mensagem completa de La Salette também de tal maneira são evidentes para os leitores deste blog que também nos sentimos dispensados de fazer qualquer paralelismo.
Aqueles que lembram as gravíssimas advertências de Nossa Senhora no Japão e, sugestivamente, na região hoje sinistrada, ficaram impressionados pela similitude do profetizado em 1973 com o hoje acontecido.
Nossa Senhora de Akita |
Nossa Senhora não foi ouvida, é doloroso constatá-lo. Mais ainda, sua maternal intervenção foi esquecida.
Este é um momento extraordinariamente oportuno para voltarmos para ela e lhe dar a atenção e obediência que merece, com toda a confiança posta na inesgotável misericórdia da Mãe de Deus.
Mas, o que disse e o que pediu Nossa Senhora em Akita?
O jornal “The Wanderer”, em 17 de fevereiro de 1994, publicou exaustiva matéria baseada no “Official Akita Book” (“O livro oficial de Akita”), de autoria do Pe. Teiji Yasuda, O.S.V.
É dali que extraímos a seguinte matéria de tal maneira eloqüente que qualquer comentário pode parecer supérfluo.
Uma das mensagens mais impressionantes de Nossa Senhora de Akita foi feita a 13 de outubro de 1973. Nela, a Santíssima Virgem afirmou:
“Se os homens não se arrependerem e não melhorarem, o Pai infligirá um terrível castigo para a humanidade. Será uma punição maior do que o dilúvio, nunca vista antes.
“Fogo cairá do céu e destruirá grande parte da humanidade, tanto os bons quanto os maus, não poupando nem sequer aos sacerdotes ou fiéis. Os sobreviventes se acharão de tal maneira desolados que terão inveja dos mortos.
“As únicas armas que restarão serão o Rosário e o Sinal deixado pelo meu Filho. Todo dia recite as orações do Rosário. Com o Rosário, reze pelo Papa, pelos bispos e padres.
“A obra do demônio se infiltrará até mesmo dentro da Igreja de tal modo que veremos Cardeais se opondo a Cardeais, bispos contra bispos.
“Os padres que Me veneram serão escarnecidos, menosprezados e combatidos pelos seus confrades (outros padres).
“Igrejas e altares serão pilhados.“A Igreja estará cheia daqueles que aceitam compromissos e o demônio afligirá muitos padres e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor.
“O demônio será particularmente implacável contra as almas consagradas a Deus. A idéia da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza.
“Se os pecados aumentarem em número e gravidade, em breve não haverá perdão para eles.
“Reze muito as orações do Rosário. Eu sozinha ainda sou capaz de salvá-los das calamidades que se aproximam.
“Aqueles que colocam sua confiança em Mim serão salvos”.
domingo, 13 de março de 2011
Quaresma.
Mensagem do Cardeal Piacenza aos sacerdotes na Quaresma 2011
Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)
Caríssimos Irmãos,
O tempo de graça, que nos é dado a viver em conjunto, chama-nos a uma conversão renovada, da mesma forma como sempre é novo o Dom do Sacerdócio ministerial, através do qual o Senhor Jesus torna-se presente nas nossas existências e, através delas, na vida de todos os homens. Conversão, para nós, Sacerdotes, significa, antes de tudo, adequar sempre mais a nossa vida à pregação, que cotidianamente nos é dado oferecer aos fiéis, tornando-nos, desse modo, "trechos do Evangelho vivente", que todos podem ler e acolher.
Fundamento de uma tal atitude é, sem dúvida, a conversão à própria identidade: devemos converter-nos àquilo que somos! A identidade, recebida sacramentalmente e acolhida pela nossa humanidade ferida, demanda a progressiva conformação do nosso coração, da nossa mente, das nossas atitudes, de tudo quanto nós somos à imagem de Cristo Bom pastor, que, em nós, foi sacramentalmente impressa.
Devemos entrar nos Mistérios que celebramos, especialmente na Santíssima Eucaristia, e deixarmo-nos plasmar por eles; é na Eucaristia que o Sacerdote redescobre a própria identidade! É na celebração dos Divinos Mistérios que se pode perceber o "como" ser pastores e o "que" seja necessário fazer para sê-lo verdadeiramente ao serviço dos irmãos.
Um mundo descristianizado requer uma nova evangelização, mas uma nova evangelização reclama Sacerdotes "novos", não certamente no sentido do impulso superficial de toda a efêmera moda passageira, mas naquele de um coração profundamente renovado por cada Santa Missa; renovado segundo a medida da caridade do Sacratíssimo Coração de Jesus, Sacerdote e Bom Pastor. Particularmente urgente é a conversão do rumor ao silêncio, do preocupar-nos com o "fazer" para o "estar" com Jesus, participando sempre mais conscientemente do Seu ser. Cada agir pastoral deve ser sempre eco e dilatação daquilo que o Sacerdote é!
Devemos converter-nos à comunhão, redescobrindo o que ela realmente é: comunhão com Deus e com a Igreja, e, nessa, com os irmãos. A comunhão eclesial caracteriza-se fundamentalmente pela consciência renovada e vivida de viver e anunciar a mesma Doutrina, a mesma tradição, a mesma história de santidade e, por isso, a mesma Igreja. Somos chamados a viver a Quaresma com profundo sentido eclesial, redescobrindo a beleza de estar em um êxodo do povo, que inclui toda a Ordem Sacerdotal e todo o nosso povo, que aos seus Pastores olha como a um modelo de segura referência e, desses, espera renovado e luminoso testemunho.
Devemos converter-nos à participação cotidiana no Sacrifício de Cristo sobre a Cruz. Como Ele disse e realizou perfeitamente aquela substituição vicária, que tornou possível e eficaz a nossa Salvação, assim cada sacerdote,alter Christus, é chamado, como os grandes santos, a viver em primeira pessoa o mistério de tal substituição, ao serviço dos irmãos, sobretudo na fiel celebração do Sacramento da Reconciliação, procurado para si mesmos e generosamente oferecido aos irmãos, em união à direção espiritual, e na cotidiana oferta da própria vida em reparação dos pecados do mundo. Sacerdotes serenamente penitentes diante do Santíssimo Sacramento, capazes de levar a luz da sabedoria evangélica e eclesial nas circunstâncias contemporâneas, que parecem desafiar a nossa fé, tornando-se na realidade autênticos profetas, capazes, por sua vez, de lançar ao mundo o único desafio autêntico: aquele do Evangelho, que chama à conversão.
Às vezes, o cansaço é muito grande e fazemos e experiência de sermos poucos, frente às necessidades da Igreja. Mas, se não nos convertemos, seremos sempre menos, porque somente um sacerdote renovado, convertido, "novo" torna-se instrumento através do qual o Espírito chama a novos sacerdotes.
À Beata Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, confiamos esse caminho quaresmal, implorando da Divina Misericórdia que, a partir do modelo da Mãe celeste, também o nosso coração sacerdotal torne-se “Refugium peccatorum”.
Fundamento de uma tal atitude é, sem dúvida, a conversão à própria identidade: devemos converter-nos àquilo que somos! A identidade, recebida sacramentalmente e acolhida pela nossa humanidade ferida, demanda a progressiva conformação do nosso coração, da nossa mente, das nossas atitudes, de tudo quanto nós somos à imagem de Cristo Bom pastor, que, em nós, foi sacramentalmente impressa.
Devemos entrar nos Mistérios que celebramos, especialmente na Santíssima Eucaristia, e deixarmo-nos plasmar por eles; é na Eucaristia que o Sacerdote redescobre a própria identidade! É na celebração dos Divinos Mistérios que se pode perceber o "como" ser pastores e o "que" seja necessário fazer para sê-lo verdadeiramente ao serviço dos irmãos.
Um mundo descristianizado requer uma nova evangelização, mas uma nova evangelização reclama Sacerdotes "novos", não certamente no sentido do impulso superficial de toda a efêmera moda passageira, mas naquele de um coração profundamente renovado por cada Santa Missa; renovado segundo a medida da caridade do Sacratíssimo Coração de Jesus, Sacerdote e Bom Pastor. Particularmente urgente é a conversão do rumor ao silêncio, do preocupar-nos com o "fazer" para o "estar" com Jesus, participando sempre mais conscientemente do Seu ser. Cada agir pastoral deve ser sempre eco e dilatação daquilo que o Sacerdote é!
Devemos converter-nos à comunhão, redescobrindo o que ela realmente é: comunhão com Deus e com a Igreja, e, nessa, com os irmãos. A comunhão eclesial caracteriza-se fundamentalmente pela consciência renovada e vivida de viver e anunciar a mesma Doutrina, a mesma tradição, a mesma história de santidade e, por isso, a mesma Igreja. Somos chamados a viver a Quaresma com profundo sentido eclesial, redescobrindo a beleza de estar em um êxodo do povo, que inclui toda a Ordem Sacerdotal e todo o nosso povo, que aos seus Pastores olha como a um modelo de segura referência e, desses, espera renovado e luminoso testemunho.
Devemos converter-nos à participação cotidiana no Sacrifício de Cristo sobre a Cruz. Como Ele disse e realizou perfeitamente aquela substituição vicária, que tornou possível e eficaz a nossa Salvação, assim cada sacerdote,alter Christus, é chamado, como os grandes santos, a viver em primeira pessoa o mistério de tal substituição, ao serviço dos irmãos, sobretudo na fiel celebração do Sacramento da Reconciliação, procurado para si mesmos e generosamente oferecido aos irmãos, em união à direção espiritual, e na cotidiana oferta da própria vida em reparação dos pecados do mundo. Sacerdotes serenamente penitentes diante do Santíssimo Sacramento, capazes de levar a luz da sabedoria evangélica e eclesial nas circunstâncias contemporâneas, que parecem desafiar a nossa fé, tornando-se na realidade autênticos profetas, capazes, por sua vez, de lançar ao mundo o único desafio autêntico: aquele do Evangelho, que chama à conversão.
Às vezes, o cansaço é muito grande e fazemos e experiência de sermos poucos, frente às necessidades da Igreja. Mas, se não nos convertemos, seremos sempre menos, porque somente um sacerdote renovado, convertido, "novo" torna-se instrumento através do qual o Espírito chama a novos sacerdotes.
À Beata Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, confiamos esse caminho quaresmal, implorando da Divina Misericórdia que, a partir do modelo da Mãe celeste, também o nosso coração sacerdotal torne-se “Refugium peccatorum”.
Igreja Católica lança “Campanha da Fraternidade” 2011
Foi lançada na tarde deste domingo (13), a Campanha da Fraternidade com o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que apela para conscientização dos católicos sobre as questões ambientais.
A missa de lançamento mobilizou cerca de 5 mil pessoas no Ginásio Poliesportivo do Colégio Dom Bosco em Campo Grande, que rezaram e ouviram as palavras do arcebispo de Campo Grande, Dom Vitório Pavanello, que citou Madre Tereza de Calcutá para exemplificar as ações dos fiéis nesta campanha.
Segundo Pavanello, cada ação será uma gota de água dentro de um oceano, que o tornará diferente. Ele tem a certeza que não haverá mudanças radicais, mas as atitudes dos fieis poderão ajudar a divulgar a cultura de conscientização ambiental, antes que o “agronegócio e o consumo capitalista se tornem mais selvagem”.
A expectativa é que a campanha chegue aos 600 mil fiéis católicos da Arquidiocese de Campo Grande. Um das campanhas encampadas pela igreja será um abaixo assinado pedindo a implantação da coleta seletiva na Capital, que apesar de existir no papel ainda não foi colocada em prática.
Aterro sanitário
Em resposta a campanha pela coleta seletiva, o prefeito da Capital Nelsinho Trad que estava no evento disse que é uma boa iniciativa porque sem mobilização popular a coleta seletiva não poderá ser implantada. O prazo é que até em 2012 as coletas seletivas sejam implantadas em alguns bairros da área central primeiramente.
Ele alega que é necessário toda uma infraestrutura para começar este tipo de serviço como a usina de triagem e a inauguração do tão esperado aterro sanitário municipal.
“A usina de triagem é o local onde chega o lixo da cidade, que é separado o que é pode ser aproveitado e o que deve ser aterrado. Com isso você atende a mão de obra dos catadores, que você não pode desprezar, é uma realidade ali dentro (do lixão)”, explicou Nelsinho.
Segundo o prefeito, os catadores de lixo do lixão foram fundamentais para o atraso nas obras do aterro sanitário.
“Um dos motivos que fez a gente atrasar as a implantação do aterro, foi essa questão social. Como que eu podia fazer o aterro funcionar tirando a subsistência de quase 200 famílias que estão lá dentro? Então nós temos uma forma inteligente de fazer isso, que é a implantação da coleta seletiva com a usina de triagem, que dota esses trabalhadores de equipamentos de proteção individual, organiza com ele a melhor forma de venda desta produção e faz com que o lixo possa gerar dinheiro”, afirmou o prefeito.
Fraternidade e a Vida no Planeta
Ailton Alves, de 48 anos, contou a reportagem do Campo Grande News que na paróquia que frequenta, Nossa Senhora Aparecida, na Vila Planalto, algumas atitudes ecologicamente corretas estão sendo tomadas.
“Em algumas reuniões da igreja já não utilizamos copos descartáveis, levamos nossas canecas, não utilizamos mais os folhetos de papel, somente um data show. Agora estamos começando a levar essas atitudes para dentro de cada. Essa é a parte mais difícil”, relatou o funcionário público.
Questionado quais as medidas para ele toma em casa para não prejudicar o meio ambiente ele diz, que por enquanto já utiliza sacolas retornáveis para evitar o consumo de sacolas plásticas nas compras, mas ainda não parou pra pensar em outras alternativas.
O estudante de biblioteconomia, Jordão flores Rodrigues, de 26 anos, acha válida a iniciativa da campanha e essa temática da preservação do meio ambiente já esta sendo discutidas dentro das pastorais da igreja que ele frequenta, Cristo bom Pastor no Conjunto União em Campo Grande.
Ele afirma que começou a refletir sobre a situação do planeta e como ele esta sendo afetado pelos seres humanos após as discussões na igreja. “Em casa já comecei a economizar no consumo de água, energia e separar o lixo orgânico dos recicláveis”, conta o estudante de biblioteconomia.
Japão
Japão/Sismo: Bento XVI manifesta profunda tristeza
Papa envia mensagem à Conferência Episcopal do país, atingido por um terramoto que provocou centenas de mortes
Cidade do Vaticano, 12 Mar (Ecclesia) - O Papa revelou esta sexta-feira a sua profunda tristeza pelo sismo que atingiu o Japão, através de um telegrama enviado à Conferência Episcopal local.
"Bento XVI exprime proximidade com a população atingida por estes trágicos eventos assegurando a oração pelas vítimas e seus familiares", pode ler-se.
A missiva foi endereçada ao presidente da Conferência Episcopal do Japão, Leo Jun Ikenaga, e enviada pelo secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, assinalando que "o Papa envia a sua bênção a todos aqueles que estão empenhados nas operações de socorro".
Ao sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter, seguiu-se um tsunami com dez metros e várias réplicas do sismo, 179 quilómetros a leste de Sendai, na ilha de Honshu, e 382 quilómetros a nordeste de Tóquio.
Segundo um balanço provisório feito hoje, estima-se que sismo provocou 703 mortos.
O Japão declarou estado de emergência e várias equipas de socorro provenientes de 45 países estão prontas para intervir.
Papa envia mensagem à Conferência Episcopal do país, atingido por um terramoto que provocou centenas de mortes
Cidade do Vaticano, 12 Mar (Ecclesia) - O Papa revelou esta sexta-feira a sua profunda tristeza pelo sismo que atingiu o Japão, através de um telegrama enviado à Conferência Episcopal local.
"Bento XVI exprime proximidade com a população atingida por estes trágicos eventos assegurando a oração pelas vítimas e seus familiares", pode ler-se.
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Ao sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter, seguiu-se um tsunami com dez metros e várias réplicas do sismo, 179 quilómetros a leste de Sendai, na ilha de Honshu, e 382 quilómetros a nordeste de Tóquio.
Segundo um balanço provisório feito hoje, estima-se que sismo provocou 703 mortos.
O Japão declarou estado de emergência e várias equipas de socorro provenientes de 45 países estão prontas para intervir.
quarta-feira, 2 de março de 2011
JOVENS DE HOJE PRECISAM URGENTEMENTE DE CRISTO ...
JMJ: JOVENS DE HOJE PRECISAM URGENTEMENTE DE CRISTO
Igreja deve redobrar esforços de evangelização dos jovens, diz cardeal
MADRI, terça-feira, 1º de março de 2011 (ZENIT.org) - A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não terá nenhum outro propósito além de anunciar Jesus Cristo, a quem os jovens esperam, "conscientemente ou não".
Isto foi afirmado ontem pelo cardeal Antonio Maria Rouco Varela, arcebispo de Madri e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, no discurso de abertura da 97ª Assembleia Plenária dos bispos espanhóis.
O cardeal Varela, cuja arquidiocese vai sediar a JMJ, dedicou o seu discurso a falar sobre este próximo evento global de agosto próximo.
A Igreja, disse ele, "não tem outra coisa para oferecer aos jovens e a todas as pessoas de hoje, a não ser Jesus Cristo. Não há salvação fora d'Ele. E os jovens precisam urgentemente d'Ele".
A este respeito, disse que a JMJ "é um instrumento providencial ao serviço do esforço missionário da Igreja na evangelização da juventude".
O programa da JMJ, disse ele, é, "mais uma vez, claramente cristológico, focado em Jesus Cristo".
"Para alguns, isso parece óbvio: centrar a missão juvenil no anúncio completo de Jesus Cristo. Presumivelmente, outros buscariam abordagens mais específicas ou mais adaptadas às necessidades dos jovens."
No entanto, afirmou, "depois de dois mil anos de evangelização, a Igreja de hoje percebe que Jesus Cristo ainda é muito pouco conhecido e amado".
A proposta cristã, reconheceu, "é uma oferta contracorrente, porque, em meio a um mundo que sofre com a incerteza e que, muitas vezes ainda parece gostar disso, fechando-se a qualquer proposta de verdade, a Igreja quer oferecer aos jovens a firmeza da fé que o Senhor torna possível".
Os jovens de hoje - no início do século XXI - "já não são exatamente aqueles de 25 anos atrás, que responderam aos primeiros convites de João Paulo II", reconheceu o purpurado.
"Aqueles que se consideravam como ‘os jovens do 2000' já tinham tido tempo para experimentar a decepção das utopias fermentadas 20 anos antes, em maio de 68, e olhavam para a mudança de milênio como à desejada realização de ideais mais verdadeiros."
"Não era estranho, portanto, que se percebesse entre os jovens da Igreja uma espécie de nova nostalgia de Deus e um anseio escondido de encontrar-se novamente com Jesus Cristo, com a sua verdade e com o seu amor."
Frente a eles, para os jovens de 2011, "o ideal humano da liberdade reconquistada foi proposto e explorado por milhares de caminhos nas últimas duas décadas"; por isso, "os jovens estão particularmente expostos à influência desorientadora do relativismo".
Diante desta nova situação, não devemos "abandonar a abordagem pastoral e evangelizadora que caracterizou as JMJ", mas, ao contrário, "consolidá-la e vivificá-la espiritualmente".
Finalmente, ele se referiu a duas questões "de vital importância para a juventude de hoje", que serão discutidas nesta assembleia plenária: "a colaboração necessária entre a família, a paróquia e a escola, para a educação na fé das crianças e jovens; e a questão da verdade do amor humano como um elemento-chave no amadurecimento dos jovens como pessoas".
"Anunciar o Evangelho do matrimônio e da família é, sem dúvida, um dos aspectos mais belos da nova evangelização e da juventude. Mas precisamos urgentemente, sobretudo, anunciar o amor de Cristo aos jovens."
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