quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Aconteceu em Piracicaba
Retiro para Intercessores em Piracicaba
Retiro para Intercessores em Piracicaba,contou com a presença do Coordenador Nacional do minísterio de intercessão, e marcelo da Arquidiocese de SorocabaEm Breve fotos,na categoria de Fotos
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Breve Explicação Sobre nova Ordem Mundial
Na teoria das relações internacionais o termo Nova Ordem Mundial (NOM) tem sido utilizado para se referir a um novo período no pensamento político e no equilíbrio mundial de poder, além de uma maior centralização deste poder. Apesar das diversas interpretações deste termo, ele é principalmente associado com o conceito de governança global.[1][2]
Foi o presidente norte-americano Woodrow Wilson que pela primeira vez desenvolveu um programa de reforma progressiva nas relações internacionais e liderou a construção daquilo que se convencionou denominar de "uma Nova Ordem Mundial" através da Liga das Nações.[3][4] Nos Estados Unidos a expressão foi usada literalmente pela primeira vez pelo presidente Franklin Delano Roosevelt em 1941, durante a II Guerra Mundial.[5]
A Nova Ordem Mundial também é um conceito sócio-econômico-político que faz referência ao contexto histórico do mundo pós-Guerra Fria. Foi utilizada pelo presidente norte-americano Ronald Reagan na década de 1980, referindo-se ao processo de queda da União Soviética e ao rearranjo geopolítico das potências mundiais. [carece de fontes?]
Conforme essa nova ordem, os países são classificados em três grupos:
Países Centrais
Países Periféricos
Países Semiperiféricos/Países em desenvolvimento/Emergentes.
Mas N.O.M. é também uma sigla bastante comum entre os potterianos. N.O.M. na famosa série de livros e filmes Harry Potter, significa Níveis Ordinários em Magia (Brasil),(no original, Ordinary Wizarding Levels Examinations - OWLs) que são os exames que os estudantes de Hogwarts realizam ao final do quinto ano. Os alunos escolhem, além das matérias obrigatórias (Poções, Defesa Contra as Artes das Trevas, Herbologia, Transfiguração, Feitiços, Astronomia e História da Magia), algumas que eles mais gostam ou tem facilidade. Para cada disciplina em que obtêm aprovação o aluno recebe um N.O.M., que serve como indicativo das suas inclinações pessoais e das matérias que estudará para prestar os N.I.E.M.s (Exame feito ao final do sétimo ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts).
Referências
1.↑ Conferir: Global Governance - Our Global Neighborhood: The Report of the Commission on Global Governance - http://www.gdrc.org/u-gov/global-neighbourhood/index.htm
2.↑ Conferir: Our Global Neighborhood: A Summary Analysis by Henry Lamb - http://sovereignty.net/p/gov/gganalysis.htm
3.↑ Conferir: Biography of Woodrow Wilson - http://www.whitehouse.gov/about/presidents/woodrowwilson/
4.↑ Knock, Thomas J. To end all wars : Woodrow Wilson and the quest for a new world order (1992). Subject: Wilson, Woodrow, 1856-1924; League of Nations;
5.↑ Conferir: Address for Navy and Total Defense Day. October 27, 1941. http://www.presidency.ucsb.edu/ws/index.php?pid=16030
Foi o presidente norte-americano Woodrow Wilson que pela primeira vez desenvolveu um programa de reforma progressiva nas relações internacionais e liderou a construção daquilo que se convencionou denominar de "uma Nova Ordem Mundial" através da Liga das Nações.[3][4] Nos Estados Unidos a expressão foi usada literalmente pela primeira vez pelo presidente Franklin Delano Roosevelt em 1941, durante a II Guerra Mundial.[5]
A Nova Ordem Mundial também é um conceito sócio-econômico-político que faz referência ao contexto histórico do mundo pós-Guerra Fria. Foi utilizada pelo presidente norte-americano Ronald Reagan na década de 1980, referindo-se ao processo de queda da União Soviética e ao rearranjo geopolítico das potências mundiais. [carece de fontes?]
Conforme essa nova ordem, os países são classificados em três grupos:
Países Centrais
Países Periféricos
Países Semiperiféricos/Países em desenvolvimento/Emergentes.
Mas N.O.M. é também uma sigla bastante comum entre os potterianos. N.O.M. na famosa série de livros e filmes Harry Potter, significa Níveis Ordinários em Magia (Brasil),(no original, Ordinary Wizarding Levels Examinations - OWLs) que são os exames que os estudantes de Hogwarts realizam ao final do quinto ano. Os alunos escolhem, além das matérias obrigatórias (Poções, Defesa Contra as Artes das Trevas, Herbologia, Transfiguração, Feitiços, Astronomia e História da Magia), algumas que eles mais gostam ou tem facilidade. Para cada disciplina em que obtêm aprovação o aluno recebe um N.O.M., que serve como indicativo das suas inclinações pessoais e das matérias que estudará para prestar os N.I.E.M.s (Exame feito ao final do sétimo ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts).
Referências
1.↑ Conferir: Global Governance - Our Global Neighborhood: The Report of the Commission on Global Governance - http://www.gdrc.org/u-gov/global-neighbourhood/index.htm
2.↑ Conferir: Our Global Neighborhood: A Summary Analysis by Henry Lamb - http://sovereignty.net/p/gov/gganalysis.htm
3.↑ Conferir: Biography of Woodrow Wilson - http://www.whitehouse.gov/about/presidents/woodrowwilson/
4.↑ Knock, Thomas J. To end all wars : Woodrow Wilson and the quest for a new world order (1992). Subject: Wilson, Woodrow, 1856-1924; League of Nations;
5.↑ Conferir: Address for Navy and Total Defense Day. October 27, 1941. http://www.presidency.ucsb.edu/ws/index.php?pid=16030
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
2- Espírito Santo
Os Dons Do Espírito Santo
No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos humildemente à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).
Fortaleza
Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão diante do mundo. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos mártires desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Com que serenidade foram ao encontro da morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Luta não há mais para eles. Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração são sempre dirigidas para o mal. Resistir a tudo isto requer força de vontade, combate resoluto, sem tréguas. Roguemos a Deus para que essa virtude seja nossa companheira inseparável; testemunhemos nosso amor a Deus por palavras e obras. Assim, viveremos na fé e pela fé, certos de que seremos felizes aqui e na eternidade.
Sabedoria
O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, aliás, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra.
Ciência
Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.
Conselho
Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.
Entendimento
Há pessoas que, mesmo sem entender os preceitos da Igreja, permanecem fiéis aos seus ensinamentos; possuem o sabor pelas coisas de Deus e mesmo ignorando o vasto significado da liturgia, dos dogmas, das orações, dão testemunho de intensa devoção e piedade. Estão repletos de sabedoria, mas falta-lhes o entendimento, que resume-se na busca pela compreensão das coisas de Deus no seu sentido mais profundo. Portanto, Sabedoria não é consequência do Entendimento, ou vice-versa. Roguemos ao Senhor que nos conceda o Entendimento, perfeito complemento da Sabedoria. Por serem distintamente preciosos, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa devoção e inteligência.
Piedade
Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárnio de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras.
Temor de Deus
Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador.
3-Espírito Santo
Os Frutos Do Espírito Santo
Vamos conhecê-los um pouco mais?
Caridade: é o próprio amor. "O amor é paciente, é bondoso. não tem inveja, não é orgulhoso. não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor..." (I Cr 13, 4-5ss).
Alegria
Alegria: é verdadeira e não passageira. "A vossa tristeza se há de tornar em alegria" (Jo 16, 20b).
Paz
Paz: que só Jesus pode oferecer: "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá."(Jo 14, 27ss).
paciência
paciência: é uma conseqüência do fruto da paz e tem íntima ligação com a Fé, a alegria e a paz.
Afabilidade
Afabilidade: ou gentileza, é o fruto do Espírito Santo com o qual ajudamos nossos irmãos, como o bom samaritano.
Bondade
Bondade: "Comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é a bondade..." (Ef 5, 9ss).
Fé
Fé: "Tende Fé em Deus. Em verdade vos declaro. Todo o que disser a este monte: levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar em seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse milagre" (Mc 11, 22-23).
Brandura
Brandura: também chamada mansidão: "Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra" (Mt 5, 5).
Temperança
Temperança: é o equilíbrio que recebemos do Espírito Santo para evitarmos exageros e agirmos de acordo com a Vontade de Deus.
Como possuir estes frutos?
Estes frutos só se desenvolvem em nosso coração quando não colocamos obstáculos para que isso aconteça. Caso contrário, eles se tornam verdadeiras "pragas", capazes de destruir nossa "árvore". Essas "pragas" são nossos medos, ressentimentos, amarguras, rejeições, falta de perdão, mágoas, etc.
Se deixamos que estas "pragas" tomem conta de nossa vida e de nosso coração, colheremos outros tipos de fruto. Os frutos da carne: "fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes" (cf. Gl 5, 19). Podemos escolher quais destes frutos queremos colher em nossa vida: os frutos do Espírito Santo ou os frutos da carne!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Uma carta do Inferno ...vale a pena Refletir
Muita gente precisa ver esse video e parar de perder tempo ,é preciso Evangelizar ,,,Deus tem pressa...
Deus abenções todos os Jovens que tem coragem de Falar de Jesus para seus amigos...abraços
Formação
Pe.Rufus
Certa vez, meu bispo perguntou–me por que um determinado grupo de oração na diocese atraía tanta gente. Eu respondi que era porque ele tinha um programa bem planejado para o ano inteiro e também um notável coordenador, apoiado por um núcleo unido e cheio de dons.
Era uma imitação de Jesus, que deixou um legado tanto de um plano de ação eficaz, como de um grupo unido de Doze, liderados por Pedro, para estabelecer seu reino na terra com o poder do Espírito Santo.
Este artigo esta dividido em 4 partes:
1º. Necessidade de Discernimento -
2º. Crescimento no Discernimento -
3º. Princípios de Discernimento -
4º. Áreas de Discernimento
Segue as Postagem Abaixo:
1º Necessidade de Discernimento
1º Necessidade de Discernimento
Depois, sendo perguntado quais seriam as qualidades ou os carismas de um coordenador, para que fosse constituído o fator mais importante de um grupo de oração, afirmei que seriam os de liderança, de trabalho de equipe e de discernimento. Um líder precisa ter obviamente o poder de liderar, de atraír outros para acompanhá–lo, tanto pelo que diz e faz como pelo que ele é, como os fundadores de nossas congregações religiosas. Mas, isto por si mesmo não é suficiente, porque o poder pode corromper e um líder pode tornar–se como nossos ditadores modernos ou chefes de seitas, que levam os seus seguidores à destruição em massa e até ao suicídio em massa.
Mas, um líder deve Ter também a humildade de um seguidor, suficientemente gentil para reunir pessoas a ele fazendo–as sentirem seu valor, e para motivá–las a trabalharem juntas delegando–lhes seu poder. Isto é bem diferente de muitos grupos cristãos que continuam se multiplicando feito cogumelos, por causa de uma luta interior de poder e da falta de coerência interior. Acima de tudo, um líder precisa ser uma pessoa de visão e de discernimento, que não apenas tem seus "seguidores" atrás dele e com ele mas, que também os conduza confiantemente e alegremente para o que está à frente dele, o Reino de Deus e sua Glória, pois "por falta de visão o povo vive sem freios" ( Pv 29,18).
Um líder cristão deve ser sobretudo um homem ou uma mulher de visão, assim como toda a congregação religiosa começou com uma pessoa que teve a visão do que Deus queria que ele ou ela fizesse, e que depois atraiu as pessoas a trabalharem juntas para implementarem esta mesma visão, que depois foi realizada através de uma variedade de obras e de instituições. Infelizmente, tem acontecido hoje que só as obras e as instituições permaneceram, enquanto o espírito da comunidade enfraqueceu–se gradualmente e a visão tornou–se há muito tempo uma relíquia do passado.
Portanto, o que torna autêntica a visão de um líder para o trabalho de seu grupo de oração ou de seu ministério, para a liderança de seu núcleo e para ele mesmo em sua posição como líder principal, é o carisma de Discernimento. Este é um Dom do Espírito Santo pelo qual a pessoa tem a capacidade de discernir se as mensagens e as visões, as decisões e as ações que afetam o trabalho do grupo ou do ministério, e as vidas pessoais de seus membros, estão de acordo com a vontade de Deus, embora pareçam muito santas e religiosas. São verdadeiramente inspiradas pelo Espírito Santo ou são resultados de preconceitos pessoais, gostos ou despresos, trazendo à tona o que é apenas do espírito humano, ou até da influência do espírito malígno sob o disfarce de um anjo de luz? O próprio Paulo não se surpreendeu que mesmo Satanás coloque a máscara de um anjo de luz (2 Cor 11, 14).
Depois, sendo perguntado quais seriam as qualidades ou os carismas de um coordenador, para que fosse constituído o fator mais importante de um grupo de oração, afirmei que seriam os de liderança, de trabalho de equipe e de discernimento. Um líder precisa ter obviamente o poder de liderar, de atraír outros para acompanhá–lo, tanto pelo que diz e faz como pelo que ele é, como os fundadores de nossas congregações religiosas. Mas, isto por si mesmo não é suficiente, porque o poder pode corromper e um líder pode tornar–se como nossos ditadores modernos ou chefes de seitas, que levam os seus seguidores à destruição em massa e até ao suicídio em massa.
Mas, um líder deve Ter também a humildade de um seguidor, suficientemente gentil para reunir pessoas a ele fazendo–as sentirem seu valor, e para motivá–las a trabalharem juntas delegando–lhes seu poder. Isto é bem diferente de muitos grupos cristãos que continuam se multiplicando feito cogumelos, por causa de uma luta interior de poder e da falta de coerência interior. Acima de tudo, um líder precisa ser uma pessoa de visão e de discernimento, que não apenas tem seus "seguidores" atrás dele e com ele mas, que também os conduza confiantemente e alegremente para o que está à frente dele, o Reino de Deus e sua Glória, pois "por falta de visão o povo vive sem freios" ( Pv 29,18).
Um líder cristão deve ser sobretudo um homem ou uma mulher de visão, assim como toda a congregação religiosa começou com uma pessoa que teve a visão do que Deus queria que ele ou ela fizesse, e que depois atraiu as pessoas a trabalharem juntas para implementarem esta mesma visão, que depois foi realizada através de uma variedade de obras e de instituições. Infelizmente, tem acontecido hoje que só as obras e as instituições permaneceram, enquanto o espírito da comunidade enfraqueceu–se gradualmente e a visão tornou–se há muito tempo uma relíquia do passado.
Portanto, o que torna autêntica a visão de um líder para o trabalho de seu grupo de oração ou de seu ministério, para a liderança de seu núcleo e para ele mesmo em sua posição como líder principal, é o carisma de Discernimento. Este é um Dom do Espírito Santo pelo qual a pessoa tem a capacidade de discernir se as mensagens e as visões, as decisões e as ações que afetam o trabalho do grupo ou do ministério, e as vidas pessoais de seus membros, estão de acordo com a vontade de Deus, embora pareçam muito santas e religiosas. São verdadeiramente inspiradas pelo Espírito Santo ou são resultados de preconceitos pessoais, gostos ou despresos, trazendo à tona o que é apenas do espírito humano, ou até da influência do espírito malígno sob o disfarce de um anjo de luz? O próprio Paulo não se surpreendeu que mesmo Satanás coloque a máscara de um anjo de luz (2 Cor 11, 14).
2º Crescimento no Discernimento
2º Crescimento no Discernimento
Para se abrir ao carisma do Discernimento e para crescer nele, o l'der deve ser um homem ou uma mulher da Palavra. Como o Mestre, a Palavra feito carne, o líder deve de certa forma encarnar a Palavra de Deus em seus ensinamentos e decisões pois, talvez a única Bíblia que muitos lerão ou ouvirão seja a Bíblia Aberta que eles vêem em nós. Como líderes devemos nos comprometer a ler a Bíblia diariamente e, como Maria, guardá–la, meditar sobre ela e deixá–la produzir frutos em nossa vida, tornando–nos sal da terra e luz no alqueire. As profecias e as mensagens por si mesmas não podem ser substitutas de nossa intimidade com a Palavra de Deus (Jo 8, 31). Não podemos dar aos outros o que não temos. Se um cego conduzir outro cego, ambos cairão no buraco. Que o Mestre não diga de mim também, "Afasta–te, Satanás, tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" ( Mt 16, 23).
Um líder de discernimento deve também ser um homem de oração ou um homem do Espírito. Não apenas deve escapar das astúcias do demônio que o prendeu para realizar seus caprichos mas, Jesus deve agora "cativar seu coração e colocar aí o seu trono" (2 Tm 2, 26). Foi quando Jesus estava em oração, que Ele recebeu o Espírito Santo para a missão (Lc 3, 21). Foi depois que os 120 devotaram os nove dias de espera à oração constante, que eles ficaram cheios do Espírito Santo que os capacitou a orar no Espírito. Quanto mais tempo o líder ficar em oração, mais o seu coração baterá em uníssono e no mesmo ritmo que o Sagrado Coração de Jesus e terá seus desejos e sentimentos (Mt 11, 29).
O líder de discernimento também deve pensar e sentir com a Igreja, que é a família de Deus, o Corpo de Cristo e o Templo do Espírito Santo. Eu sou muito ecumênico no meu modo de pensar (escreví uma dissertação sobre o ecumenismo para o Bacharelato em Teologia em Roma), no meu coração (o Reverendo David du Plessis foi e o Reverendo Vinson Synan é um grande amigo meu) e no meu ministério (quantas vezes partilhei do mesmo palco nas convenções carismáticas com meus irmãos líderes Protestantes e Pentecostais) mas, ainda estou convencido de que a Igreja Católica tem a totalidade da Verdade e é a Renovação Carismática Católica que tem me feito apreciar e a dar valor a tantos ensinamentos especificamente católicos. O líder será capaz de discernir melhor, quanto mais ele conhecer os ensinamentos da Igreja, como expressos nos documentos do Concílio Vaticano II, no Catecismo da Igreja Católica, e outros mais, em vez de se apoiar arrogantemente em sua própria interpretação das Escrituras ou em alguma revelação, mensagem ou visão particular.
Para se abrir ao carisma do Discernimento e para crescer nele, o l'der deve ser um homem ou uma mulher da Palavra. Como o Mestre, a Palavra feito carne, o líder deve de certa forma encarnar a Palavra de Deus em seus ensinamentos e decisões pois, talvez a única Bíblia que muitos lerão ou ouvirão seja a Bíblia Aberta que eles vêem em nós. Como líderes devemos nos comprometer a ler a Bíblia diariamente e, como Maria, guardá–la, meditar sobre ela e deixá–la produzir frutos em nossa vida, tornando–nos sal da terra e luz no alqueire. As profecias e as mensagens por si mesmas não podem ser substitutas de nossa intimidade com a Palavra de Deus (Jo 8, 31). Não podemos dar aos outros o que não temos. Se um cego conduzir outro cego, ambos cairão no buraco. Que o Mestre não diga de mim também, "Afasta–te, Satanás, tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" ( Mt 16, 23).
Um líder de discernimento deve também ser um homem de oração ou um homem do Espírito. Não apenas deve escapar das astúcias do demônio que o prendeu para realizar seus caprichos mas, Jesus deve agora "cativar seu coração e colocar aí o seu trono" (2 Tm 2, 26). Foi quando Jesus estava em oração, que Ele recebeu o Espírito Santo para a missão (Lc 3, 21). Foi depois que os 120 devotaram os nove dias de espera à oração constante, que eles ficaram cheios do Espírito Santo que os capacitou a orar no Espírito. Quanto mais tempo o líder ficar em oração, mais o seu coração baterá em uníssono e no mesmo ritmo que o Sagrado Coração de Jesus e terá seus desejos e sentimentos (Mt 11, 29).
O líder de discernimento também deve pensar e sentir com a Igreja, que é a família de Deus, o Corpo de Cristo e o Templo do Espírito Santo. Eu sou muito ecumênico no meu modo de pensar (escreví uma dissertação sobre o ecumenismo para o Bacharelato em Teologia em Roma), no meu coração (o Reverendo David du Plessis foi e o Reverendo Vinson Synan é um grande amigo meu) e no meu ministério (quantas vezes partilhei do mesmo palco nas convenções carismáticas com meus irmãos líderes Protestantes e Pentecostais) mas, ainda estou convencido de que a Igreja Católica tem a totalidade da Verdade e é a Renovação Carismática Católica que tem me feito apreciar e a dar valor a tantos ensinamentos especificamente católicos. O líder será capaz de discernir melhor, quanto mais ele conhecer os ensinamentos da Igreja, como expressos nos documentos do Concílio Vaticano II, no Catecismo da Igreja Católica, e outros mais, em vez de se apoiar arrogantemente em sua própria interpretação das Escrituras ou em alguma revelação, mensagem ou visão particular.
3º Princípios de Discernimento
3º Princípios de Discernimento
Se um paciente for ao médico queixando–se de febre, o médico não lhe dará um remédio imediatamente mas, primeiro fará um diagnóstico para descobrir a doença da qual a febre é apenas um sintoma. Um diagnóstico errado pode resultar em paralisia e até em morte. Quanto mais importante é o diagnóstico espiritual ou discernimento. Então, quais são os princípios de um discernimento de confiança?
Primeiro, que o que for pensado, falado ou realizado, deve ser de acordo com a Sagrada Escritura e não ser contrário à sua interpretação reconhecida no magistério ordinário da Igreja.
Segundo, deve haver um profundo sentimento de paz dentro da pessoa por ela estar agindo de acordo com a inspiração do Espírito Santo, falando através de palavra de sabedoria e de palavra de conhecimento. Ao mesmo tempo há uma confirmação interior, tanto de sua experiência anterior como de conhecimento ganho através de livros e de conferências. Terceiro, o próprio Senhor muitas vezes confirma a ação, fechando umas portas e abrindo outras, enquanto a comunidade, por sua vez, confirma a ação dando sua aprovação depois, talvez devido à consulta com aqueles que têm mais experiência no assunto. Quarto, a confirmação final virá dos frutos e dos resultados da ação realizada, tanto a logo como a curto prazo. (Mt 7, 20)
Se um paciente for ao médico queixando–se de febre, o médico não lhe dará um remédio imediatamente mas, primeiro fará um diagnóstico para descobrir a doença da qual a febre é apenas um sintoma. Um diagnóstico errado pode resultar em paralisia e até em morte. Quanto mais importante é o diagnóstico espiritual ou discernimento. Então, quais são os princípios de um discernimento de confiança?
Primeiro, que o que for pensado, falado ou realizado, deve ser de acordo com a Sagrada Escritura e não ser contrário à sua interpretação reconhecida no magistério ordinário da Igreja.
Segundo, deve haver um profundo sentimento de paz dentro da pessoa por ela estar agindo de acordo com a inspiração do Espírito Santo, falando através de palavra de sabedoria e de palavra de conhecimento. Ao mesmo tempo há uma confirmação interior, tanto de sua experiência anterior como de conhecimento ganho através de livros e de conferências. Terceiro, o próprio Senhor muitas vezes confirma a ação, fechando umas portas e abrindo outras, enquanto a comunidade, por sua vez, confirma a ação dando sua aprovação depois, talvez devido à consulta com aqueles que têm mais experiência no assunto. Quarto, a confirmação final virá dos frutos e dos resultados da ação realizada, tanto a logo como a curto prazo. (Mt 7, 20)
Áreas de Discernimento
4º Áreas de Discernimento
Pessoal: Primeiro, o líder tem muitas vezes que discernir se o Senhor o está chamando a uma posição de liderança no grupo de oração ou na comunidade ou um ministério específico, ou se está sendo chamado a sair da posição que está ocupando agora. Num grupo de oração, um membro se ofereceu como possível candidato a coordenador, embora na avaliação de todos ele fosse o menos adequado. Muitas vezes, uma pessoa sente que o Senhor a está chamando a deixar o seu trabalho para se dedicar ao ministério em tempo integral, e pode estar sendo levado por motivos errados de poder e escapismo. Outra decisão importante que um líder terá que fazer é na escolha dos membros certos para o núcleo e para os ministérios. O próprio Jesus passou uma noite inteira em oração antes de escolher seus apóstolos (Lc 6, 12 – 13).
Ministérios: Há necessidade que o líder faça revisão constante, em discernimento, dos sinais, dos dons da palavra e dos dons de poder. Quanto aos sinais, enquanto alguns líderes crêem que, por exemplo, "repousar no Espírito" é uma atividade normal do Espírito Santo e é para ser incentivada, outros acham que não deve ser procurado porque o verdadeiro "repouso no Espírito" é muito raro. Talvez a verdade esteja no meio–termo. Este sinal externo não é um fim em si mesmo e pode–se aceitá–lo como autêntico, se houver razão para isto, sem expectativas desnecessárias ou manipulação física ou emocional, ou se há uma mudança significativa na vida da pessoa depois de uma tal experiência.
Quanto aos Dons da Palavra, como profecias e palavras de conhecimento, se o objetivo é mais do que um encorajamento, mas também direção e advertência, precisa –se de um discernimento mais cauteloso com alguma confirmação não muito distante. Tempos atrás, em 1976, em Bombaim, eu estava orando por uma menina que tinha sido oprimida pelo demônio mas, que agora estava bem próxima de Jesus. De repente, ela falou em transe, "Rufus, meu filho, quero que você traga todos os meus padres para a Renovação Carismática". Eu ainda não tinha dado nenhum retiro para o clero sozinho.
De fato, eu estava com muito medo e me sentia totalmente inadequado a pregar para padres e rejeitei aquela "mensagem" ou "profecia" como maluca–até a semana seguinte, quando fui convidado a dar o meu primeiro retiro para sacerdotes sozinho e, depois de cinco anos, eu já tinha dado retiros carismáticos para o clero para a metade das 130 dioceses da Índia.
Quanto aos Dons de Poder, por exemplo o de libertação, julgamentos a priori de ambos os extremos devem ser evitados. É errado dizer que uma pessoa precisa de libertação se realmente necessita principalmente de tratamento psiquiátrico ou de terapia psicológica, assim como é cruel rotular a pessoa de histérica ou esquizofrênica se realmente está sob uma atividade demoníaca.
Mas, mesmo que se trate disso, não podemos aceitar a pessoa em questão ou os pedidos de libertação de sua família sem primeiro discernir os sinais observáveis da suposta atividade demoníaca. Isto também não é suficiente, pois os sinais de opressão demoníaca e da doença emocional e mesmo da doença física são tão semelhantes, e a linha divisória entre eles é tão fina, que podemos nos enganar facilmente. É neste ponto que precisamos de discernimento espiritual interior, que muitas vezes é confirmado pela reação do paciente aos objetivos santos. O desaparecimento final dos sinais de influência demoníaca e o crescimento significante na qualidade espiritual da vida daquela pessoa provarão que o discernimento inicial estava correto.
Em maio do ano 2000, eu estava dando um seminário e um retiro sobre cura interior e libertação num país dos Bálcans. Uma jovem, aparentemente oprimida ou possuída, que havia sido orada quase diariamente com exorcismo por muitos meses, estava alí sendo orada pelos 70 padres participantes do retiro, durante duas horas, sem nenhum efeito aparente ou imediato. Todos nos sentimos incapazes até que, orando por discernimento, o Espírito mostrou–me porque ela ainda não tinha sido libertada, a natureza da maldição lançada sobre ela, o que ela precisava fazer para ser liberta e como nós tínhamos que orar. Agindo conforme o discernimento do Espírito, ela foi completamente liberta em cinco minutos, para grande alegria do Arcebispo, dos sacerdotes e do povo daquela diocese. Como nos lembra a Palavra de Deus: "Examinai os espíritos" (1 Jo 4, 1) – mas "não extingais o Espírito" (1 Tss 5, 19).
Pessoal: Primeiro, o líder tem muitas vezes que discernir se o Senhor o está chamando a uma posição de liderança no grupo de oração ou na comunidade ou um ministério específico, ou se está sendo chamado a sair da posição que está ocupando agora. Num grupo de oração, um membro se ofereceu como possível candidato a coordenador, embora na avaliação de todos ele fosse o menos adequado. Muitas vezes, uma pessoa sente que o Senhor a está chamando a deixar o seu trabalho para se dedicar ao ministério em tempo integral, e pode estar sendo levado por motivos errados de poder e escapismo. Outra decisão importante que um líder terá que fazer é na escolha dos membros certos para o núcleo e para os ministérios. O próprio Jesus passou uma noite inteira em oração antes de escolher seus apóstolos (Lc 6, 12 – 13).
Ministérios: Há necessidade que o líder faça revisão constante, em discernimento, dos sinais, dos dons da palavra e dos dons de poder. Quanto aos sinais, enquanto alguns líderes crêem que, por exemplo, "repousar no Espírito" é uma atividade normal do Espírito Santo e é para ser incentivada, outros acham que não deve ser procurado porque o verdadeiro "repouso no Espírito" é muito raro. Talvez a verdade esteja no meio–termo. Este sinal externo não é um fim em si mesmo e pode–se aceitá–lo como autêntico, se houver razão para isto, sem expectativas desnecessárias ou manipulação física ou emocional, ou se há uma mudança significativa na vida da pessoa depois de uma tal experiência.
Quanto aos Dons da Palavra, como profecias e palavras de conhecimento, se o objetivo é mais do que um encorajamento, mas também direção e advertência, precisa –se de um discernimento mais cauteloso com alguma confirmação não muito distante. Tempos atrás, em 1976, em Bombaim, eu estava orando por uma menina que tinha sido oprimida pelo demônio mas, que agora estava bem próxima de Jesus. De repente, ela falou em transe, "Rufus, meu filho, quero que você traga todos os meus padres para a Renovação Carismática". Eu ainda não tinha dado nenhum retiro para o clero sozinho.
De fato, eu estava com muito medo e me sentia totalmente inadequado a pregar para padres e rejeitei aquela "mensagem" ou "profecia" como maluca–até a semana seguinte, quando fui convidado a dar o meu primeiro retiro para sacerdotes sozinho e, depois de cinco anos, eu já tinha dado retiros carismáticos para o clero para a metade das 130 dioceses da Índia.
Quanto aos Dons de Poder, por exemplo o de libertação, julgamentos a priori de ambos os extremos devem ser evitados. É errado dizer que uma pessoa precisa de libertação se realmente necessita principalmente de tratamento psiquiátrico ou de terapia psicológica, assim como é cruel rotular a pessoa de histérica ou esquizofrênica se realmente está sob uma atividade demoníaca.
Mas, mesmo que se trate disso, não podemos aceitar a pessoa em questão ou os pedidos de libertação de sua família sem primeiro discernir os sinais observáveis da suposta atividade demoníaca. Isto também não é suficiente, pois os sinais de opressão demoníaca e da doença emocional e mesmo da doença física são tão semelhantes, e a linha divisória entre eles é tão fina, que podemos nos enganar facilmente. É neste ponto que precisamos de discernimento espiritual interior, que muitas vezes é confirmado pela reação do paciente aos objetivos santos. O desaparecimento final dos sinais de influência demoníaca e o crescimento significante na qualidade espiritual da vida daquela pessoa provarão que o discernimento inicial estava correto.
Em maio do ano 2000, eu estava dando um seminário e um retiro sobre cura interior e libertação num país dos Bálcans. Uma jovem, aparentemente oprimida ou possuída, que havia sido orada quase diariamente com exorcismo por muitos meses, estava alí sendo orada pelos 70 padres participantes do retiro, durante duas horas, sem nenhum efeito aparente ou imediato. Todos nos sentimos incapazes até que, orando por discernimento, o Espírito mostrou–me porque ela ainda não tinha sido libertada, a natureza da maldição lançada sobre ela, o que ela precisava fazer para ser liberta e como nós tínhamos que orar. Agindo conforme o discernimento do Espírito, ela foi completamente liberta em cinco minutos, para grande alegria do Arcebispo, dos sacerdotes e do povo daquela diocese. Como nos lembra a Palavra de Deus: "Examinai os espíritos" (1 Jo 4, 1) – mas "não extingais o Espírito" (1 Tss 5, 19).
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Wicca
O que é Wicca?
Não é uma seita, nem um culto, nem uma palermice pop-mística - Wicca é uma religião. Apesar de ser uma religião jovem, as suas raízes remontam até aos tempos primitivos, pois foi aí que o homem começou a adorar a Mãe Natureza, que é no fundo a grande base da Wicca e das restantes religiões pagãs.
Entre outras coisas, a Wicca inclui (não obrigatoriamente) a prática de magia, e é comum os wiccans (seguidores da religião Wicca) autodenominarem-se de Bruxos. Contudo, nem todos os wiccans são bruxos, nem todos os bruxos são wiccans. Ao contrário do que muitos pensam, estes dois termos não são sinônimos.
No fundo, estamos falando de um movimento que vem honrar a Natureza e os ciclos da vida. Trata-se de uma nova forma de ver e celebrar o "sagrado", bem diferente (mas não contrária) da cultura judaico-cristã. Como qualquer religião (aliás, é esse o significado da palavra "religião"), a Wicca é um caminho a percorrer. Um caminho de autoconhecimento e de harmonia com as forças e ciclos da Natureza, um caminho de integração do homem com o meio e de celebração da vida e da Natureza como principal manifestação do grande princípio criador.
Os wiccans acreditam, acima de tudo, que esse princípio criador é de natureza neutra (não é positivo nem negativo) e está além de qualquer definição. Acreditam ainda que este princípio tem duas polaridades opostas e complementares, que originaram o Universo e todas as formas de vida.
Princípio Feminino (A Deusa Mãe):
Representa a energia universal geradora, o útero de toda criação. É associada aos mistérios da Lua, da intuição, da noite, da escuridão e da receptividade. É o inconsciente, o lado escuro da mente que deve ser desvendado. A lua nos mostra sempre uma face nova a cada sete dias, mas nunca morre, representando os mistérios da vida eterna. Na Wicca, a Deusa também é chamada de deusa tríplice, pois tal como a lua mostra-se com três faces: a virgem, a mãe e a anciã, representadas respectivamente pela lua crescente, a lua cheia e a lua minguante.
Princípio Masculino (O Deus Consorte):
Assim como a luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento e trazendo os atributos da coragem, do pensamento lógico, da fertilidade, da saúde e da alegria. Tal como o sol, que nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Deusa, cresce, torna-se adulto e apaixona-se pela Deusa Virgem, morre no Inverno e renasce novamente da Deusa, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da natureza, assinalados pelo calendário pagão.
Não é uma seita, nem um culto, nem uma palermice pop-mística - Wicca é uma religião. Apesar de ser uma religião jovem, as suas raízes remontam até aos tempos primitivos, pois foi aí que o homem começou a adorar a Mãe Natureza, que é no fundo a grande base da Wicca e das restantes religiões pagãs.
Entre outras coisas, a Wicca inclui (não obrigatoriamente) a prática de magia, e é comum os wiccans (seguidores da religião Wicca) autodenominarem-se de Bruxos. Contudo, nem todos os wiccans são bruxos, nem todos os bruxos são wiccans. Ao contrário do que muitos pensam, estes dois termos não são sinônimos.
No fundo, estamos falando de um movimento que vem honrar a Natureza e os ciclos da vida. Trata-se de uma nova forma de ver e celebrar o "sagrado", bem diferente (mas não contrária) da cultura judaico-cristã. Como qualquer religião (aliás, é esse o significado da palavra "religião"), a Wicca é um caminho a percorrer. Um caminho de autoconhecimento e de harmonia com as forças e ciclos da Natureza, um caminho de integração do homem com o meio e de celebração da vida e da Natureza como principal manifestação do grande princípio criador.
Os wiccans acreditam, acima de tudo, que esse princípio criador é de natureza neutra (não é positivo nem negativo) e está além de qualquer definição. Acreditam ainda que este princípio tem duas polaridades opostas e complementares, que originaram o Universo e todas as formas de vida.
Princípio Feminino (A Deusa Mãe):
Representa a energia universal geradora, o útero de toda criação. É associada aos mistérios da Lua, da intuição, da noite, da escuridão e da receptividade. É o inconsciente, o lado escuro da mente que deve ser desvendado. A lua nos mostra sempre uma face nova a cada sete dias, mas nunca morre, representando os mistérios da vida eterna. Na Wicca, a Deusa também é chamada de deusa tríplice, pois tal como a lua mostra-se com três faces: a virgem, a mãe e a anciã, representadas respectivamente pela lua crescente, a lua cheia e a lua minguante.
Princípio Masculino (O Deus Consorte):
Assim como a luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento e trazendo os atributos da coragem, do pensamento lógico, da fertilidade, da saúde e da alegria. Tal como o sol, que nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Deusa, cresce, torna-se adulto e apaixona-se pela Deusa Virgem, morre no Inverno e renasce novamente da Deusa, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da natureza, assinalados pelo calendário pagão.
Sociedade Secreta
Maçonaria : um pouco de história
Revista : “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt, osb
Nº 425 – Ano: 1997 – pág. 467
Em síntese: Nos países latinos da Europa e da América a Maçonaria assumiu o qualificativo de Irregular, porque abandonou suas tradições religiosas e se tornou anti-religiosa, especialmente contrária à Igreja Católica. O artigo que se segue, apresenta um pouco de história da perseguição movida pelos Governos maçons contra a Igreja no México, onde morreram vários mártires, inclusive o Pe. Agustin Pro s. J. Também no Brasil do tempo do Império a Maçonaria, instalada no Governo, perseguiu os Bispos de Olinda-Recife e Belém do Pará, tornando-se então benemérito D. Frei Vital, trazido de Olinda para o Rio, onde esteve encarcerado por resistir às injunções do Governo maçônico em assuntos e ordem interna da Igreja.
Reproduzimos, a seguir, artigo sobre a Maçonaria publicado no jornal belohorizontino O LUTADOR, edição de 15 a 21 de junho de 1997, p. 8. São páginas que revelam aspectos pouco divulgados da Maçonaria, aptos a explicar o difícil diálogo entre tal sociedade secreta e a Igreja. Agradecemos à Redação daquele periódico o direito de reprodução.
“RELAÇÕES NADA CORDIAIS"
Tudo o que é secreto, desperta interesse. Tudo o que é proibido, seduz. O que parece beneficente, se faz simpático. Será por isso que tantos católicos ainda têm dúvidas sobre a “condenação” da maçonaria e recebem com desconfiança as advertências da Mãe-Igreja? Seja como for, o exame das relações entre cristãos e maçons na História do Brasil, bem como no México, traz à luz os sinais do ódio contra a Igreja de Jesus Cristo. Bispos presos, padres fuzilados, centenas de leigos assassinados a sangue frio ... Ao menos naquele tempo e naquelas circunstâncias.
MATANDO O ESCORPIÃO
Que é a Maçonaria ? Uma sociedade secreta. Qual o seu objetivo ? Tomar o poder. Como provar essa afirmação ? Pelo exemplo mexicano. A 5 de fevereiro de 1917, foi aprovada a Constituição do México, maçônica, ainda em vigor no México, após 80 anos. O presidente era Venustiano Corranza, também ele maçon, como todos os demais que se elegeram até hoje.
A Constituição restringia a liberdade religiosa, considerava crime o ensino religioso e a profissão dos votos. Ao mesmo tempo, desapropriava sumariamente os bens eclesiásticos, negando personalidade jurídica à Igreja e encerrando-a no âmbito das sacristias. Os sacerdotes foram privados de seus direitos políticos (votar e ser votado, herdar, possuir bens etc.), mas deviam prestar serviço militar.
Além disso, o Governo determinava o número de sacerdotes permitidos em cada localidade e decretava quem estava habilitado ao ministério. Só mexicanos de nascimento podiam ser sacerdotes. A partir de 1926, com a “Lei Calles”, Vera Cruz tinha um sacerdote “autorizado” para cada 100 mil habitantes.
Em Sonora, foram fechadas todas as Igrejas. Os sacerdotes sumariamente eliminados. Segundo Fidel Gonzáles, em artigo na revista “30 DIAS” (ago/93), “a violência contra a Igreja era dirigida sobretudo pelas lojas maçônicas e por um de seus grupos, o de Sonora, que alcançou com Calles (presdiente de 1924 a 1928) o controle total do poder”.
Álvaro Obregón, um dos responsáveis diretos pelo assassinato do Pe. Agustin Pro (herói do conhecido livro Despistou Mil Secretas), declarou em discurso público: “Quando uma formiga nos pica, não procuramos a formiga para matá-la; pegamos um balde de água fervente e a derramamos no formigueiro. Quando um escorpião nos pica, nós o matamos; pegamos uma lanterna para procurá-lo e, se encontrarmos outro escorpião, não o deixamos viver, porque não foi ele que nos picou; nós o matamos, porque pode nos envenenar”.
UMA LEGIÃO DE MÁRTIRES
Em 1992, o Papa João Paulo II beatificou Miguel Agustin Pro e os 22 sacerdotes mártires mexicanos. Seu crime ? Exercer secretamente o seu ministério, confessando os penitentes, ungindo os enfermos e celebrando a Eucaristia. São mártires in odium fidei (por ódio à fé). Mas também o foram in odium Ecclesiae, (por ódio à Igreja), pois o objetivo do Governo maçom que mantinha o poder no México era não só erradicar a Igreja Católica, mas eliminar da vida nacional o próprio acontecimento cristão.
O episcopado tentou reagir desde o início. Uma Carta Pastoral dos Bispos mexicanos apontava sem medo o projeto governamental de “aniquilar o catolicismo”, entranhado na alma do povo. O Governo reagiu com decretos que visavam a “mexicanizar” a Igreja, tal como fizeram os países comunistas (China, Vietname etc), que favoreceram o surgimento de uma “igreja nacional”, “patriótica”, sem ligação hierárquica com Roma.
A 31 de julho de 1926, os Bispos suspenderam todas as celebrações no país. Explodia a perseguição contra o clero e as lideranças leigas. Lares invadidos, interrogatórios, tortura e julgamento de fachada. Dezenas de milhares de católicos (50 mil homens, segundo alguns historiadores) sublevaram-se e empunharam armas. Começava a guerra dos “cristeros”, que terminaria com o acordo de paz em junho de 1929. Embora sofrendo com a falta de armas, os “cristeros” estavam em seu apogeu e dominavam um vasto território. Os Bispos aceitaram um acordo com o Governo (as circunstâncias não são claras até hoje) e pediram aos fiéis para interromper a luta e cessar fogo. Tão logo as armas foram entregues, começou a matança. A Igreja tinha sido traída.
Dolores Ortega, 85 anos, remanescente de uma família de “cristeros” , declara: “Todos sabiam que era um truque, que o Governo nunca respeitaria o seu compromisso. Todos o sabiam, nós da Liga (para a Defesa da Liberdade Religiosa) e também os “Cristeros”. Quando nos pediram para interromper a luta, sentimos uma dor surda, uma angústia mais forte do que a provação que a guerra exigia”. Mesmo assim, obedeciam por fidelidade ...
“PRENDAM O BISPO !”
1872. Agonizava a monarquia no Brasil. As forças republicanas engrossavam suas fileiras. No Rio de Janeiro, o Visconde do Rio Branco – Grão-Mestre do Grande Oriente do Vale do Lavradio! – preside ao Gabinete. Em clima de rivalidade, Saldanha Marinho era o Grão-Mestre do Grande Oriente do Vale dos Beneditinos, ligado à maçonaria francesa.
Aos 27 anos de Idade, Dom Vital é nomeado Bispo de Olinda e toma posse a 24 de maio de 1872. Ele escreve: “Até 1872, a Maçonaria no Brasil respeitou a religião católica. Introduziu-se no clero, nos conventos, nos cabidos, nas confrarias. Mas quando teve um Grão-Mestre à frente do Governo nacional, julgou oportuno atacar a Igreja” (citado por Antônio Carlos Villaça, in História da Questão Religiosa no Brasil, pág. 7).
De fato, antes de chegar a Olinda, o novo Bispo já sofria os ataques da imprensa maçônica. Entre outras provocações, o anúncio de Missas para comemorar o aniversário de uma loja maçônica. Dom vital impôs sua autoridade sobre o clero, proibindo celebrações e atos interditados pelo Direito Canônico. Alguns padres filiados à maçonaria obedeceram ao superior. Outros se calaram. Mas houve rebeldes, que foram suspensos das ordens sacras
Quando a suspensão atingiu o Deão Joaquim Francisco de Faria (diretor do Ginásio Pernambucano, ex-vigário capitular e chefe do Partido Maçônico Liberal!), este organizou uma reunião popular e insuflou a multidão a atacar o Colégio S. Francisco Xavier, dos jesuítas. Móveis quebrados, capela destruída, oito jesuítas agredidos. A seguir, o jornal católico “União” é invadido e queimado. Numa demonstração de força, a Maçonaria publicou a lista dos maçons que eram sacerdotes ou membros de confrarias religiosas.
Quando D. Vital lançou o interdito canônico sobre as confrarias envolvidas e se negou a obedecer à intimação do Visconde do Rio Branco para o levantar, foi acusado perante o Supremo Tribunal, preso e recolhido ao Arsenal da Marinha do Recife. Era o dia 2 de janeiro de 1874. O Governo afastara previamente do tribunal todos os juizes considerados católicos. Sem perder a firmeza e a dignidade, Dom Vital foi condenado a quatro anos de prisão com trabalhos forçados. A 12 de março, sua pena foi comutada em prisão simples, na Fortaleza de S. João, no Rio de Janeiro.
PRINCÍPIOS INCOMPATÍVEIS
O tempo passa. Fica a memória. O último documento da Igreja sobre o assunto foi produzido pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, em 26/11/1983, e assinado pelo Cardeal Joseph Ratizinger, que os maçons consideram como seu inimigo figadal. A Declaração afirma: “Permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão”.
Em 1993, a revista de teologia Atualização (nºs 241 e 242) publicou excelente artigo de D. João Evangelista Martins Terra, S. J., sobre a ação da Maçonaria no Brasil, que tem ricos subsídios para os interessados no tema. Ali, são lembrados os motivos da incompatibilidade entre catolicismo e maçonaria:
- O relativismo e o subjetivismo maçônico negam todo dogma.
- Exclui-se o conhecimento objetivo da verdade.
- A verdade divina é inatingível, segundo os maçons.
- A maçonaria é “deísta”, seu “deus” é neutro, impessoal, nada parecido com o Pai e Senhor dos cristãos.
- Não se admite nenhuma “revelação” de Deus.
- O conceito maçônico de “tolerância” rejeita o magistério da Igreja.
- Não há lugar para a ação da graça divina no crescimento moral do homem.
- O maçom assume compromissos secretos, para a vida e para a morte, incompatíveis com a liberdade cristã.
Isto não significa que todos os maçons brasileiros tenham esses sentimentos anticlericais, anti-Igreja, anticristianismo. Muitos são elementos de boa vontade, atraídos para a maçonaria pela camaradagem, o que parece solidariedade, filantropia. Muitos fazem número, dão prestígio à Loja. Mas não sabem todos os segredos. Não entendem a filosofia maçônica. É a esses que a Igreja quer esclarecer”.
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESTEVAO&id=deb0068
Revista : “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt, osb
Nº 425 – Ano: 1997 – pág. 467
Em síntese: Nos países latinos da Europa e da América a Maçonaria assumiu o qualificativo de Irregular, porque abandonou suas tradições religiosas e se tornou anti-religiosa, especialmente contrária à Igreja Católica. O artigo que se segue, apresenta um pouco de história da perseguição movida pelos Governos maçons contra a Igreja no México, onde morreram vários mártires, inclusive o Pe. Agustin Pro s. J. Também no Brasil do tempo do Império a Maçonaria, instalada no Governo, perseguiu os Bispos de Olinda-Recife e Belém do Pará, tornando-se então benemérito D. Frei Vital, trazido de Olinda para o Rio, onde esteve encarcerado por resistir às injunções do Governo maçônico em assuntos e ordem interna da Igreja.
Reproduzimos, a seguir, artigo sobre a Maçonaria publicado no jornal belohorizontino O LUTADOR, edição de 15 a 21 de junho de 1997, p. 8. São páginas que revelam aspectos pouco divulgados da Maçonaria, aptos a explicar o difícil diálogo entre tal sociedade secreta e a Igreja. Agradecemos à Redação daquele periódico o direito de reprodução.
“RELAÇÕES NADA CORDIAIS"
Tudo o que é secreto, desperta interesse. Tudo o que é proibido, seduz. O que parece beneficente, se faz simpático. Será por isso que tantos católicos ainda têm dúvidas sobre a “condenação” da maçonaria e recebem com desconfiança as advertências da Mãe-Igreja? Seja como for, o exame das relações entre cristãos e maçons na História do Brasil, bem como no México, traz à luz os sinais do ódio contra a Igreja de Jesus Cristo. Bispos presos, padres fuzilados, centenas de leigos assassinados a sangue frio ... Ao menos naquele tempo e naquelas circunstâncias.
MATANDO O ESCORPIÃO
Que é a Maçonaria ? Uma sociedade secreta. Qual o seu objetivo ? Tomar o poder. Como provar essa afirmação ? Pelo exemplo mexicano. A 5 de fevereiro de 1917, foi aprovada a Constituição do México, maçônica, ainda em vigor no México, após 80 anos. O presidente era Venustiano Corranza, também ele maçon, como todos os demais que se elegeram até hoje.
A Constituição restringia a liberdade religiosa, considerava crime o ensino religioso e a profissão dos votos. Ao mesmo tempo, desapropriava sumariamente os bens eclesiásticos, negando personalidade jurídica à Igreja e encerrando-a no âmbito das sacristias. Os sacerdotes foram privados de seus direitos políticos (votar e ser votado, herdar, possuir bens etc.), mas deviam prestar serviço militar.
Além disso, o Governo determinava o número de sacerdotes permitidos em cada localidade e decretava quem estava habilitado ao ministério. Só mexicanos de nascimento podiam ser sacerdotes. A partir de 1926, com a “Lei Calles”, Vera Cruz tinha um sacerdote “autorizado” para cada 100 mil habitantes.
Em Sonora, foram fechadas todas as Igrejas. Os sacerdotes sumariamente eliminados. Segundo Fidel Gonzáles, em artigo na revista “30 DIAS” (ago/93), “a violência contra a Igreja era dirigida sobretudo pelas lojas maçônicas e por um de seus grupos, o de Sonora, que alcançou com Calles (presdiente de 1924 a 1928) o controle total do poder”.
Álvaro Obregón, um dos responsáveis diretos pelo assassinato do Pe. Agustin Pro (herói do conhecido livro Despistou Mil Secretas), declarou em discurso público: “Quando uma formiga nos pica, não procuramos a formiga para matá-la; pegamos um balde de água fervente e a derramamos no formigueiro. Quando um escorpião nos pica, nós o matamos; pegamos uma lanterna para procurá-lo e, se encontrarmos outro escorpião, não o deixamos viver, porque não foi ele que nos picou; nós o matamos, porque pode nos envenenar”.
UMA LEGIÃO DE MÁRTIRES
Em 1992, o Papa João Paulo II beatificou Miguel Agustin Pro e os 22 sacerdotes mártires mexicanos. Seu crime ? Exercer secretamente o seu ministério, confessando os penitentes, ungindo os enfermos e celebrando a Eucaristia. São mártires in odium fidei (por ódio à fé). Mas também o foram in odium Ecclesiae, (por ódio à Igreja), pois o objetivo do Governo maçom que mantinha o poder no México era não só erradicar a Igreja Católica, mas eliminar da vida nacional o próprio acontecimento cristão.
O episcopado tentou reagir desde o início. Uma Carta Pastoral dos Bispos mexicanos apontava sem medo o projeto governamental de “aniquilar o catolicismo”, entranhado na alma do povo. O Governo reagiu com decretos que visavam a “mexicanizar” a Igreja, tal como fizeram os países comunistas (China, Vietname etc), que favoreceram o surgimento de uma “igreja nacional”, “patriótica”, sem ligação hierárquica com Roma.
A 31 de julho de 1926, os Bispos suspenderam todas as celebrações no país. Explodia a perseguição contra o clero e as lideranças leigas. Lares invadidos, interrogatórios, tortura e julgamento de fachada. Dezenas de milhares de católicos (50 mil homens, segundo alguns historiadores) sublevaram-se e empunharam armas. Começava a guerra dos “cristeros”, que terminaria com o acordo de paz em junho de 1929. Embora sofrendo com a falta de armas, os “cristeros” estavam em seu apogeu e dominavam um vasto território. Os Bispos aceitaram um acordo com o Governo (as circunstâncias não são claras até hoje) e pediram aos fiéis para interromper a luta e cessar fogo. Tão logo as armas foram entregues, começou a matança. A Igreja tinha sido traída.
Dolores Ortega, 85 anos, remanescente de uma família de “cristeros” , declara: “Todos sabiam que era um truque, que o Governo nunca respeitaria o seu compromisso. Todos o sabiam, nós da Liga (para a Defesa da Liberdade Religiosa) e também os “Cristeros”. Quando nos pediram para interromper a luta, sentimos uma dor surda, uma angústia mais forte do que a provação que a guerra exigia”. Mesmo assim, obedeciam por fidelidade ...
“PRENDAM O BISPO !”
1872. Agonizava a monarquia no Brasil. As forças republicanas engrossavam suas fileiras. No Rio de Janeiro, o Visconde do Rio Branco – Grão-Mestre do Grande Oriente do Vale do Lavradio! – preside ao Gabinete. Em clima de rivalidade, Saldanha Marinho era o Grão-Mestre do Grande Oriente do Vale dos Beneditinos, ligado à maçonaria francesa.
Aos 27 anos de Idade, Dom Vital é nomeado Bispo de Olinda e toma posse a 24 de maio de 1872. Ele escreve: “Até 1872, a Maçonaria no Brasil respeitou a religião católica. Introduziu-se no clero, nos conventos, nos cabidos, nas confrarias. Mas quando teve um Grão-Mestre à frente do Governo nacional, julgou oportuno atacar a Igreja” (citado por Antônio Carlos Villaça, in História da Questão Religiosa no Brasil, pág. 7).
De fato, antes de chegar a Olinda, o novo Bispo já sofria os ataques da imprensa maçônica. Entre outras provocações, o anúncio de Missas para comemorar o aniversário de uma loja maçônica. Dom vital impôs sua autoridade sobre o clero, proibindo celebrações e atos interditados pelo Direito Canônico. Alguns padres filiados à maçonaria obedeceram ao superior. Outros se calaram. Mas houve rebeldes, que foram suspensos das ordens sacras
Quando a suspensão atingiu o Deão Joaquim Francisco de Faria (diretor do Ginásio Pernambucano, ex-vigário capitular e chefe do Partido Maçônico Liberal!), este organizou uma reunião popular e insuflou a multidão a atacar o Colégio S. Francisco Xavier, dos jesuítas. Móveis quebrados, capela destruída, oito jesuítas agredidos. A seguir, o jornal católico “União” é invadido e queimado. Numa demonstração de força, a Maçonaria publicou a lista dos maçons que eram sacerdotes ou membros de confrarias religiosas.
Quando D. Vital lançou o interdito canônico sobre as confrarias envolvidas e se negou a obedecer à intimação do Visconde do Rio Branco para o levantar, foi acusado perante o Supremo Tribunal, preso e recolhido ao Arsenal da Marinha do Recife. Era o dia 2 de janeiro de 1874. O Governo afastara previamente do tribunal todos os juizes considerados católicos. Sem perder a firmeza e a dignidade, Dom Vital foi condenado a quatro anos de prisão com trabalhos forçados. A 12 de março, sua pena foi comutada em prisão simples, na Fortaleza de S. João, no Rio de Janeiro.
PRINCÍPIOS INCOMPATÍVEIS
O tempo passa. Fica a memória. O último documento da Igreja sobre o assunto foi produzido pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, em 26/11/1983, e assinado pelo Cardeal Joseph Ratizinger, que os maçons consideram como seu inimigo figadal. A Declaração afirma: “Permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão”.
Em 1993, a revista de teologia Atualização (nºs 241 e 242) publicou excelente artigo de D. João Evangelista Martins Terra, S. J., sobre a ação da Maçonaria no Brasil, que tem ricos subsídios para os interessados no tema. Ali, são lembrados os motivos da incompatibilidade entre catolicismo e maçonaria:
- O relativismo e o subjetivismo maçônico negam todo dogma.
- Exclui-se o conhecimento objetivo da verdade.
- A verdade divina é inatingível, segundo os maçons.
- A maçonaria é “deísta”, seu “deus” é neutro, impessoal, nada parecido com o Pai e Senhor dos cristãos.
- Não se admite nenhuma “revelação” de Deus.
- O conceito maçônico de “tolerância” rejeita o magistério da Igreja.
- Não há lugar para a ação da graça divina no crescimento moral do homem.
- O maçom assume compromissos secretos, para a vida e para a morte, incompatíveis com a liberdade cristã.
Isto não significa que todos os maçons brasileiros tenham esses sentimentos anticlericais, anti-Igreja, anticristianismo. Muitos são elementos de boa vontade, atraídos para a maçonaria pela camaradagem, o que parece solidariedade, filantropia. Muitos fazem número, dão prestígio à Loja. Mas não sabem todos os segredos. Não entendem a filosofia maçônica. É a esses que a Igreja quer esclarecer”.
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESTEVAO&id=deb0068
Canção sobre MARIA
Cantora evangélica lança canção sobre MARIA
julho 20th, 2010 Maria ! Autora: Fernanda Brum
Era uma mulher sensível
A Deus a serva submissa
Viveu ao Senhor sempre rendida
Bendita entre as mulheres
Exemplo será pra sempre
Bendito é o fruto do seu ventre
Alcançou graça no Senhor
Ela disse em seu coração
Engrandece alma minha
A meu Deus e meu Salvador
Pois sua graça e misericórdia
São de geração
Em geração
O anjo de Deus lhe disse
Não temas és escolhida
E a ti um favor foi concedido
Teu filho será investido
De glória e poder divino
Virá salvação desse menino
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/13957-evangelica-lanca-cancao-sobre-maria
julho 20th, 2010 Maria ! Autora: Fernanda Brum
Era uma mulher sensível
A Deus a serva submissa
Viveu ao Senhor sempre rendida
Bendita entre as mulheres
Exemplo será pra sempre
Bendito é o fruto do seu ventre
Alcançou graça no Senhor
Ela disse em seu coração
Engrandece alma minha
A meu Deus e meu Salvador
Pois sua graça e misericórdia
São de geração
Em geração
O anjo de Deus lhe disse
Não temas és escolhida
E a ti um favor foi concedido
Teu filho será investido
De glória e poder divino
Virá salvação desse menino
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/13957-evangelica-lanca-cancao-sobre-maria
Papa aos jovens: não temer ir contra a corrente
LA VALLETTA, domingo, 18 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Encontrar Jesus supõe “uma grande experiência de amor” que muda a vida, afirmou o Papa Bento XVI na tarde deste domingo aos jovens de Malta e Gozo, com quem celebrou um encontro no porto de La Valletta.
Esse amor expulsa o temor, afirmou o Papa. “Por isso, digo a todos: não tenham medo!”. “Não tenham medo de ser amigos íntimos de Cristo!”, exclamou em maltês.
“Certamente encontrarão oposição à mensagem do Evangelho” – prosseguiu –, constatando que “a cultura atual, como toda cultura, promove ideias e valores que talvez sejam contrários aos vividos e pregador por nosso Senhor”.
“Frequentemente se apresentam com um grande poder de persuasão, reforçados pelos meios de comunicação e a pressão social.”
“Por isso digo a vocês: não tenham medo, mas se alegrem de Seu amor por vocês, confiem n’Ele, respondam a Seu convite a ser discípulos, encontrem alimento e ajuda espiritual nos sacramentos da Igreja”, disse aos jovens.
A voz dos jovens
O pontífice chegou pelo mar no catamarã “São Paulo”, acompanhado por uma delegação de jovens. A embarcação entrou no porto escoltada por uma frota de pequenos barcos típicos das ilhas maltesas.
Após a leitura evangélica da passagem do jovem rico (Mc 10, 17-22), intervieram sete jovens, que pediram ao Papa conselho sobre como viver ante situações atuais difíceis.
Eles perguntaram sobre o desejo de “buscar e viver a verdade”, sobre a marginalização juvenil, a vocação conjugal e sobre a vida religiosa.
A força do amor
Em sua intervenção, o Papa quis recordar aos presentes a vida de São Paulo, de quem neste ano se celebra o 1950° aniversário do naufrágio no arquipélago maltês.
“Em uma época, ele era inimigo da Igreja e fez de tudo para destruí-la –observou. Enquanto estava de viagem para Damasco, com a intenção de eliminar cada cristão que encontrasse, o Senhor lhe apareceu em uma visão”.
“Toda sua vida se transformou. Converteu-se em um discípulo, até ser um grande apóstolo e missionário”.
“Cada encontro pessoal com Jesus é uma grande experiência de amor”, disse o Papa. “Deus nos ama a cada um, com uma profundidade e uma intensidade que não podemos sequer imaginar. Ele nos conhece intimamente, conhece cada uma de nossas capacidades e cada um de nossos erros”.
“Posto que nos ama tanto, deseja purificar-nos de nossas falhas e fortalecer nossas virtudes de maneira que possamos ter vida em abundância. Ainda que nos chame a atenção quando há algo em nossa vida que lhe desagrada, não nos rejeita, mas nos pede para mudar e ser mais perfeitos”.
Por isso, exortou, “aos que desejam seguir a Cristo, como esposos, padres, sacerdotes, religiosos ou fieis leigos que levam a mensagem do Evangelho ao mundo, digo: não tenham medo”.
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=PAPA_SANTASE&id=pss0362
LA VALLETTA, domingo, 18 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Encontrar Jesus supõe “uma grande experiência de amor” que muda a vida, afirmou o Papa Bento XVI na tarde deste domingo aos jovens de Malta e Gozo, com quem celebrou um encontro no porto de La Valletta.
Esse amor expulsa o temor, afirmou o Papa. “Por isso, digo a todos: não tenham medo!”. “Não tenham medo de ser amigos íntimos de Cristo!”, exclamou em maltês.
“Certamente encontrarão oposição à mensagem do Evangelho” – prosseguiu –, constatando que “a cultura atual, como toda cultura, promove ideias e valores que talvez sejam contrários aos vividos e pregador por nosso Senhor”.
“Frequentemente se apresentam com um grande poder de persuasão, reforçados pelos meios de comunicação e a pressão social.”
“Por isso digo a vocês: não tenham medo, mas se alegrem de Seu amor por vocês, confiem n’Ele, respondam a Seu convite a ser discípulos, encontrem alimento e ajuda espiritual nos sacramentos da Igreja”, disse aos jovens.
A voz dos jovens
O pontífice chegou pelo mar no catamarã “São Paulo”, acompanhado por uma delegação de jovens. A embarcação entrou no porto escoltada por uma frota de pequenos barcos típicos das ilhas maltesas.
Após a leitura evangélica da passagem do jovem rico (Mc 10, 17-22), intervieram sete jovens, que pediram ao Papa conselho sobre como viver ante situações atuais difíceis.
Eles perguntaram sobre o desejo de “buscar e viver a verdade”, sobre a marginalização juvenil, a vocação conjugal e sobre a vida religiosa.
A força do amor
Em sua intervenção, o Papa quis recordar aos presentes a vida de São Paulo, de quem neste ano se celebra o 1950° aniversário do naufrágio no arquipélago maltês.
“Em uma época, ele era inimigo da Igreja e fez de tudo para destruí-la –observou. Enquanto estava de viagem para Damasco, com a intenção de eliminar cada cristão que encontrasse, o Senhor lhe apareceu em uma visão”.
“Toda sua vida se transformou. Converteu-se em um discípulo, até ser um grande apóstolo e missionário”.
“Cada encontro pessoal com Jesus é uma grande experiência de amor”, disse o Papa. “Deus nos ama a cada um, com uma profundidade e uma intensidade que não podemos sequer imaginar. Ele nos conhece intimamente, conhece cada uma de nossas capacidades e cada um de nossos erros”.
“Posto que nos ama tanto, deseja purificar-nos de nossas falhas e fortalecer nossas virtudes de maneira que possamos ter vida em abundância. Ainda que nos chame a atenção quando há algo em nossa vida que lhe desagrada, não nos rejeita, mas nos pede para mudar e ser mais perfeitos”.
Por isso, exortou, “aos que desejam seguir a Cristo, como esposos, padres, sacerdotes, religiosos ou fieis leigos que levam a mensagem do Evangelho ao mundo, digo: não tenham medo”.
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=PAPA_SANTASE&id=pss0362
Pesquisar este blog
POSTAGEM EM DESTAQUE
LINKS PARA ACESSAR
MAIS VISTA
-
A verdade sobre símbolos religiosos Livreto Ferramenta - Combatendo Seitas e Heresias II - pgs.: 33, 34 e 35 Vivemos uma época permeada...
-
Um pouco de História " O piercing " Body piercing vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma expressã...
-
Muitas pessoa ja ouviram falar de tia Laura ,mas nunca tiveram a oportunidade de conhecer ela ,por isso estou aqui p...
Seguidores
Copyright ©
Fogo Para as Nações | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com